quarta-feira, junho 27, 2018

Microempreendedores baianos excluídos do Simples


Para não fechar as portas de sua lanchonete na Rua Silveira Martins, no Cabula, que passa por dificuldade há pelo menos um ano, o microempresário Amilton Souza, 51 anos, demitiu os quatro funcionários e, com a ajuda da família, mantém agora o negócio aberto todos os dias da semana.“Você vende de manhã e à tarde precisa correr para reabastecer o estoque. Isso não dá estabilidade. Hoje, eu precisaria de um capital para fazer um estoque e continuar trabalhando de forma tranquila. Tenho que trabalhar de domingo a domingo. Minha filha, às vezes, cobra a minha presença nos finais de semana, mas como parar?”, se pergunta Amilton.O questionamento dele pode estar passando pela cabeça de pelos menos outros 383 mil microempreendedores individuais (MEI) baianos, que, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), estão inadimplentes – eles são 62% do total.

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