sábado, junho 02, 2018

Policiais civis fazem custódia de presos


A 14ª Coordenadoria de Polícia do Interior, em Irecê, no Centro-Norte da Bahia, terminou 2017 com 179 homicídios, 111 tentativas do mesmo crime, 101 estupros e 317 roubos/furtos de veículos. Mas apurar esses crimes tem sido uma tarefa difícil para os policiais, pois eles têm de dividir o trabalho entre a investigação e a carceragem da prisão, onde havia ontem 70 presos num local onde cabem só 28.Era para não ter nenhum preso na carceragem se o governo da Bahia seguisse a recomendação de 2012, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para desativação das cadeias em delegacias espalhadas pelo estado.Nas carceragens baianas há mais de 3 mil presos atualmente, cuja custódia é feita por cerca de 40% do efetivo de policiais civis baianos, de pouco mais de 8.500, segundo informou o Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc).“É impossível conciliar as duas coisas, então o que ocorre é que o policial está em desvio de função, fazendo a carceragem de presos, quando deveria estar investigando crimes”, disse o presidente do Sindpoc, Marcos de Oliveira Maurício.

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