O avanço do crédito entre as pessoas físicas tem sido festejado como um indicador de recuperação econômica, mas também exibe um lado preocupante. Isso porque fazer dívida para pagar dívida ou parcelar os gastos do dia a dia tem sido um comportamento que começa a se consolidar entre as pessoas físicas diante da persistência de um "modo crise" no mercado de trabalho em 2018. Com a falta de consistência na recuperação do emprego e da renda no Brasil, a pressão sobre os orçamentos das famílias tem ficado cada vez mais elevada, dizem economistas.Embora exista uma relação de causalidade entre o aumento de oferta de crédito e o crescimento do consumo, já surgem indícios de que a intenção de compra passa a dar lugar a outros objetivos na retomada de endividamento
das famílias.
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