A realidade do lar próprio transfigurada em tormento, angústia e aflição. A criminalidade parece não ter freio e atinge diretamente o cotidiano de dezenas de famílias em Fortaleza, que acordam com a ordem explícita e prazo já predeterminado: "se não sair em até 48 horas, vai morrer".O mando está escancarado nas paredes dos imóveis de diversas comunidades. Já nas primeiras ruas do bairro Barroso, uma comerciante conta: "um bocado de gente já saiu daqui da noite para o dia". Com a condição de não ser identificada, a mulher recomenda à reportagem "tomar cuidado com quem falar e por onde ir", deixando claro que os vigilantes das facções se espalham pela região.A poucos metros, um jovem arregimentado pela criminalidade acompanha os passos da equipe e sinaliza aos comparsas a chegada dos "estranhos".
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