sexta-feira, setembro 21, 2018

Taxados de 'extremos', Bolsonaro e Haddad viram alvo em debate

Com Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) liderando pesquisas de intenção de voto para o primeiro turno da eleição presidencial, adversários dos dois candidatos fizeram, na madrugada desta sexta-feira (21), um apelo para que o eleitor não escolha "extremos" na eleição. Os presidenciáveis participaram de um debate organizado por emissoras de inspiração católica em Aparecida (SP). Em suas considerações finais, Geraldo Alckmin (PSDB) chamou o eleitor para fazer uma "conciliação" nacional contra as candidaturas de Bolsonaro e Haddad. "De um lado, o PT querendo voltar depois de ter levado o País à maior recessão econômica das últimas décadas, de outro lado os que têm medo da volta do PT estão indo para uma aventura de autoritarismo e intolerância", disse o tucano. Apostando na mesma tese, Ciro Gomes (PDT) disse que a radicalização está "infernizando" o País. A candidata Marina Silva (Rede) afirmou que o País está "entre a cruz e a espada" ao ter de escolher entre uma candidatura com saudade da ditadura militar e aqueles "incapazes de fazer uma autocrítica", fazendo uma referência indireta ao PSL e ao PT. "Agora é hora de ficarem quatro anos no banco de reserva", emendou, citando PT, MDB e PSDB. Alvaro Dias (Podemos) criticou a extrema direita e a extrema esquerda. O candidato afirmou que o confronto entre os dois campos levou o Brasil à intolerância e à ausência de solução para problemas graves. Henrique Meirelles (MDB) também disse que a eleição está passando por um momento de polarização entre extremos. O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, pediu que o eleitor vote no primeiro turno da disputa em quem acredita.

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