O dólar teve mais uma sessão de forte queda e terminou negociado a R$ 3,71 nesta terça-feira (9), com os investidores ainda ecoando os resultados do primeiro turno das eleições, que deram força às apostas de um presidente mais comprometido com as reformas. Na sessão, a moeda norte-americana recuou 1,47%, a R$ 3,7107 na venda, menor valor desde os R$ 3,7071 de 3 de agosto. Foi a sexta queda em sete sessões neste mês, acumulando em outubro baixa de 8,09%. Na mínima do dia, a moeda foi a R$ 3,7017. "O otimismo doméstico está se sobrepondo ao exterior. É muito recente o resultado de domingo", disse o operador da H.Commcor Corretora Cleber Alessie Machado, acrescentando que o fato de o dólar ter fechado longe das mínimas na véspera favoreceu o movimento nesta sessão. A preferência do mercado financeiro por Bolsonaro é apoiada no seu coordenador econômico, o economista liberal Paulo Guedes, e a expectativa é de que eles imponham uma agenda de reformas, entre elas a da Previdência, corte de gastos e ajuste fiscal. "Embora Bolsonaro tenha uma realidade que o coloca muito próximo de ser o vitorioso no próximo dia 28, o mercado deve reagir a quaisquer sinalizações de um segundo turno 'dividido', o que acaba por alimentar expectativas com o Datafolha de amanhã", acrescentou Alessie Machado, citando a primeira pesquisa de intenção de voto após o primeiro turno. (R7)
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