O presidente da montadora Nissan, o franco-brasileiro Carlos Ghosn, foi preso netsa segunda-feira (19) no Japão. A suspeita é de que ele tenha fraudado informações sobre as suas receitas financeiras. A montadora divulgou um comunicado no qual informa que Ghosn e o diretor Greg Keely estavam sendo investigados internamente. “A investigação mostrou que durante muitos anos Ghosn e Kelly reportaram valores de compensação nos relatórios da Bolsa de Valores de Tóquio menores que os reais”, disse a montadora, segundo o jornal The Japan Times. O salário reportado por Ghosn no último ano caiu 33% em relação a 2016, segundo a publicação. Foram 730 milhões de ienes, contra 1,09 bilhão de ienes em 2016 e 1,07 bilhão de ienes em 2015. A empresa informou ainda que o CEO, Hiroto Saikawa, vai propor ao conselho de administração a retirada imediata de Ghosn do cargo de diretor da empresa. "A Nissan lamenta profundamente por ter causado preocupação a nossos acionistas e stakeholders”, disse a montadora em nota reproduzida pelo The Japan Times.
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