Os meninos Fábio Crisostomo de Jesus e Fagner Crisostomo de Jesus, hoje, com 29 e 30 anos respectivamente, são os primeiros filhos de Dona Lindinalva Crisostomo da Cruz, 46 anos. Deles, ela carrega a saudade e a certidão do mais velho, uma segunda via que ela conseguiu quando voltou à cidade de origem Camacan, há uns 20 anos. Segundo ela, no registro do caçula feito no mesmo cartório não constava o nome da mãe e, por isso, não pôde retirar o documento. Dona Lindinalva, que mora na localidade de Acapulco, em Amarelos (Guarapari, no Espírito Santo), busca informações e ajuda para localizar os filhos.
Ela nos contou que eles foram levados pelo pai deles, Gilmar de Jesus, quando ainda eram bebês, com apenas um e dois anos de idade. “Eu vivi três anos com o pai dos meninos, ele começou a me bater e eu fui embora de casa com eles. Deixei os dois com a minha tia Cotinha para trabalhar na fábrica de lajota. Foi nessa época que ele (Gilmar) foi lá, pegou o meu mais velho e carregou. Eu tinha uns 17 anos, não entendia nada da vida… Eles (Gilmar e uma tia) foram lá e pegaram o mais novo… Eu fui buscar eles e fui recebida com tiro, me expulsaram de lá…”, lembrou. Segundo ela, quando retornou à Camacan, no ano 2000, em busca da certidão de nascimento dos filhos, encontrou Maria (tia do Gilmar), que disse que os meninos moravam em Ubatuba/SP, próximo à rodoviária. Sem mais detalhes, recursos para uma viagem e grávida, Dona Lindinalva não conseguiu ir até São Paulo. “Meu desejo é encontrar eles, saber como eles estão. Eu vivo sozinha, não vou mentir não… bebo para dormir, vivo muito doente, uma solidão danada, quem me ajuda é minha filha, a outra mora longe, eu saio fico dois três dias aqui e volto”, contou Dona Lindinalva fazendo referência a Lidiane (23) e Liliane (22), filhas de um relacionamento posterior. “Depois que o pai deles tirou eles de mim, nunca mais consegui ver os meus filhos, soube de um homem que embarcou com dois meninos na rodoviária de Camacan e mais nada. Aí eu fui para Porto Seguro tentar fazer minha vida, trabalhei na casa de um ‘doutor’ cuidando de duas crianças… depois voltei para Camacan e conheci o pai das minhas duas filhas, mas nem Gilmar, nem os meninos tinham voltado para lá”. Quem tiver alguma informação ou puder ajudar Dona Lindinalva, basta entrar em contato pelos telefones (27) 99856-3897 ou 99759-1179. (Folha Online)
Ela nos contou que eles foram levados pelo pai deles, Gilmar de Jesus, quando ainda eram bebês, com apenas um e dois anos de idade. “Eu vivi três anos com o pai dos meninos, ele começou a me bater e eu fui embora de casa com eles. Deixei os dois com a minha tia Cotinha para trabalhar na fábrica de lajota. Foi nessa época que ele (Gilmar) foi lá, pegou o meu mais velho e carregou. Eu tinha uns 17 anos, não entendia nada da vida… Eles (Gilmar e uma tia) foram lá e pegaram o mais novo… Eu fui buscar eles e fui recebida com tiro, me expulsaram de lá…”, lembrou. Segundo ela, quando retornou à Camacan, no ano 2000, em busca da certidão de nascimento dos filhos, encontrou Maria (tia do Gilmar), que disse que os meninos moravam em Ubatuba/SP, próximo à rodoviária. Sem mais detalhes, recursos para uma viagem e grávida, Dona Lindinalva não conseguiu ir até São Paulo. “Meu desejo é encontrar eles, saber como eles estão. Eu vivo sozinha, não vou mentir não… bebo para dormir, vivo muito doente, uma solidão danada, quem me ajuda é minha filha, a outra mora longe, eu saio fico dois três dias aqui e volto”, contou Dona Lindinalva fazendo referência a Lidiane (23) e Liliane (22), filhas de um relacionamento posterior. “Depois que o pai deles tirou eles de mim, nunca mais consegui ver os meus filhos, soube de um homem que embarcou com dois meninos na rodoviária de Camacan e mais nada. Aí eu fui para Porto Seguro tentar fazer minha vida, trabalhei na casa de um ‘doutor’ cuidando de duas crianças… depois voltei para Camacan e conheci o pai das minhas duas filhas, mas nem Gilmar, nem os meninos tinham voltado para lá”. Quem tiver alguma informação ou puder ajudar Dona Lindinalva, basta entrar em contato pelos telefones (27) 99856-3897 ou 99759-1179. (Folha Online)
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