terça-feira, novembro 06, 2018

Operações da Polícia Federal em Itabuna e outras cidades

As operações, denominadas Sombra e Escuridão e Elymas Magus em Itabuna, Ilhéus, Buerarema, Camamu e outras cidades foram deflagradas pela Polícia Federal na manhã desta terça feira (6). Ao todo, 13 mandados de prisão e 50 de busca e apreensão estão sendo cumpridos. Cerca de 140 agentes participam da operação, entre policiais e auditores. O objetivo das operações é desarticular duas organizações criminosas especializadas em fraudes a licitações e desvios de recursos públicos, e que atuavam em diversos municípios baianos. Em Itabuna, os agentes estiveram em uma construtora na avenida Ilhéus, em uma residência no bairro Jardim Vitória e em um escritório na avenida Cinquentenário. Equipes da Receita federal e da Controladoria Geral da União participam da ação. Em 2017, quando deflagrada a primeira etapa da Operação Sombra e Escuridão, a polícia constatou ação de uma organização criminosa que operava em, ao menos, quatro empresas constituídas em nome de laranjas, com a finalidade de fraudar licitações. De acordo com a Controladoria, os valores repassados pelas prefeituras às empresas investigadas, entre 2015 e 2017, ultrapassam os R$ 34 milhões. Os investigados responderão pelos crimes participação em organização criminosa, fraude a licitação, falsidade ideológica, corrupção passiva e corrupção ativa. Veja os nomes dos empresários que estão com prisão preventiva decretada: Alfredo Agle Santana Baracat, Antonio Baracat Neto, João Ricardo Guimarães Habib, Washington Nascimento Santana, Everinaldo Silva Melo e Luiz Inácio Chaves de Castro. A fiscalização envolve processos de pagamentos e licitações fraudulentas, de 2013 a 2015, no governo de Claudevane Leite. As empresas envolvidas são: Engenmax, responsável pelas obras de esgotamento do Califórnia e Nova Californiana; Status, responsavel pela construção do Centro Ortopédico do bairro São Caetano; Construmil, responsável pela reforma do Sine e RBS Construtora, responsável pela construção do Capis AD 2.

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