A Polícia Federal (PF) está fazendo nesta sexta-feira, 21, buscas no escritório do advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, que defende Adélio Bispo de Oliveira, o esfaqueador do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). O objetivo da ação, segundo a PF, é descobrir quem pagou os honorários do advogado. Adélio Bispo foi preso na tarde de 6 de setembro, logo depois de esfaquear o então candidato à Presidência, que fazia campanha em uma rua do centro de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Bolsonaro teve de ser internado e passou por duas cirurgias. O agressor é réu na Justiça Federal de Juiz de Fora. O Ministério Público Federal o denunciou por violação ao artigo 20 da Lei de Segurança Nacional (“atentado pessoal por inconformismo político”). Para o Ministério Público Federal, o esfaqueador pretendia “excluir Bolsonaro da disputa eleitoral de modo a determinar o resultado das eleições, não por meio do voto, mas mediante violência”. Bispo pode pegar uma condenação de até 20 anos de reclusão. A PF finalizou um primeiro inquérito ainda em setembro e concluiu que o homem agiu sozinho no dia do crime. Um segundo inquérito foi aberto para investigar os dados telefônicos e contatos mantidos pelo agressor antes do atentado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário