Subiu para 65 o número de pessoas mortas em decorrência do rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho (MG) na sexta-feira passada – no início do dia, o número chegava a 60. Segundo a Defesa Civil mineira, ainda há 279 desaparecidos. Outras 386 pessoas, entre trabalhadores da companhia e moradores da região, foram localizados e resgatados. Nesta segunda-feira, 28, os trabalhos ficaram concentrados na área onde foi encontrado um ônibus. O resgate tem um grau de dificuldade maior, segundo a Defesa Civil, por causa da quantidade e da movimentação da lama. Os trabalhos devem ser encerrados às 22h e retomados às 4h de terça-feira. Com a ajuda de helicópteros, é provável que o número de mortos aumente na manhã desta terça-feira, já que foi localizado, por meio dos mobiliários, o refeitório da Vale, onde havia uma concentração de funcionários no momento do rompimento. Também nesta segunda-feira, a Vale anunciou quatro medidas para amenizar os impactos da tragédia, incluindo a doação de 100 mil reais para cada família dos mortos. “Não tem nada a ver com indenização. É uma doação que será feita imediatamente”, disse Luciano Siano, diretor-executivo de finanças e relação com investidores da companhia. Segundo o executivo, também serão contratados profissionais do Hospital Albert Einstein para o atendimento psicológico dos atingidos pela tragédia. Outra medida anunciada foi a implementação de uma cortina de contenção no rio Paraopeba – bastante atingido pela lama que vazou da barragem – para garantir a captação de água no município de Pará de Minas, em Minas Gerais. A companhia também informou que vai manter o pagamento de impostos para Brumadinho. (Veja)
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