João Lourenço Botti (foto), atual gestor da rádio Difusora, confirmou as dificuldades financeiras, mas em momento algum pensou em fechar a emissora. Em declarações ao blogueiro João Mateus, do Políticos do Sul da Bahia, confirmou que chegou a conversar com o deputado federal Josias Gomes (PT) sobre a possibilidade de transferência de comando da Difusora. "Mas quem compraria a rádio nesta situação?", indagou. O boato do fechamento da Difusora, dia 22 próximo, surgiu após reunião do diretor Badaró com os funcionários da RD. Em rota de colisão com Botti, Badaró disse que o CNPJ da rádio foi cancelado e, por conta disse, não está recebendo dinheiro das agências de publicidade. A RBN apurou que o diretor Badaró apresentou o "argumento do CNPJ cancelado", para justificar o não pagamento do salário de fevereiro que deveria ser quitado até o 5º dia útil de março. Em 2012, o então dono da Difusora, Fernando Gomes vendeu a emissora para João Lourenço Botti. Desde então o clima ficou tenso entre os dois e a briga foi parar na Justiça. Na semana passada Fernando Gomes disse ao repórter Hélio Fonseca que "não tem interesse em retomar a rádio, caso contrário não teria vendido". A Difusora foi comprada e os valores foram pagos em três parcelas, totalizando R$ 2,5 milhões. O impasse para quitar o passivo, ou seja, questões trabalhistas, é o repasse dos terrenos onde a emissora funciona (centro) e o terreno onde está instalada a torre de transmissão no bairro São Lourenço. Como Fernando não passou os dois terrenos, Botti não resolveu as pendências trabalhistas. O imbróglio continua e os funcionários esperam pelo dinheiro.
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