Nesta quinta (14), entidades de classe defenderam, na Comissão de Finanças do Legislativo itabunense, a prorrogação da isenção de IPTU cobrado a indústrias instaladas no Polo Industrial. Na audiência pública, Associação Comercial e Empresarial (ACI), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Sindicato do Comércio Varejista (Sindicom) sustentaram que a manutenção e geração de empregos compensarão a renúncia de receita pelo município. Pela proposta, o Governo itabunense renova por dez anos o benefício fiscal a indústrias que, entre outros requisitos, tenham no mínimo 500 funcionários. A relatora da matéria, Charliane Sousa (PTB), deve apresentar o parecer na próxima segunda, 20. Tanto das entidades classistas quanto de colegas do parlamento, a vereadora recebeu como sugestão estender a isenção tributária a indústrias com número menor de empregados.
O presidente do colegiado, Jairo Araújo (PCdoB), destacou que será difícil para as indústrias cumprirem outro requisito do projeto de lei: aumentar em 20%, a cada ano, o número de contratações. Na opinião do comunista, um cenário econômico desfavorável pode impedir novas admissões. A retração no mercado de trabalho itabunense já afeta o comércio de forma geral. De 2010 até hoje, 3 mil postos de trabalhos foram fechados na cidade, conforme a ACI. Fizeram parte da mesa, Eduardo Carqueija Júnior (vice-presidente da ACI), Carlos Leahy (presidente da CDL) e José Adauto Vieira (secretário Sindicom). Também participou da audiência pública o empresário Ronaldo Abude, que faz parte do Mesb (Movimento Empresarial Sul da Bahia em Ação).
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