Dois policiais militares envolvidos na morte do delegado da Polícia Civil, José Carlos Mastique de Castro Filho, foram presos nesta terça-feira (30), após uma ordem judicial, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). Os policiais, que não tiveram a identidade revelada, prestaram esclarecimentos sobre a ocorrência, na sede da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itabuna), nesta terça. Os policiais são lotados no 15° Batalhão da Polícia Militar. Segundo a SSP, os mandados para prisões temporárias de 30 dias têm como objetivo garantir que não exista a possibilidade de interferência nas investigações. O delegado José Carlos Mastique de Castro Filho morreu após ser baleado por policiais militares, durante ação policial realizada na madrugada de domingo (28). José Carlos Mastique entrou na Polícia Civil da Bahia em 1998, como escrivão na Delegacia de Porto Seguro, sul do estado. Em 2004, foi nomeado delegado e passou por várias unidades do interior. Atualmente, ele trabalhava na Delegacia de Cajazeiras, na capital baiana. O delegado deixou um filho. Mastique foi enterrado na manhã de segunda-feira (29), na cidade de Itabuna. O sepultamento foi realizado no Cemitério Campo Santo. Dezenas de familiares e amigos do delegado participaram da cerimônia. O caso está sob investigação da 6ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin), e é acompanhado pela Corregedoria da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Em nota, a Polícia Militar informou que também abriu um inquérito para investigar o caso. O órgão não detalhou quantos policiais militares participavam da ação e nem como ocorreu o disparo contra o policial civil. (G1)
Um comentário:
Ouvi o áudio feito pelo policial civil, se o que diz foi verdade, deixa de ser fatalidade para homicídio, no áudio o depoimento do policial civil, está bem coerente. Lamento que um cabo da pm, com 17 anos de serviço tenha agido desta forma.
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