O Palmeiras está com a faca e o queijo na mão. Se resistir à pressão da Globo e dos clubes de futebol até o próximo dia 28, quando começa o Campeonato Brasileiro, passará a protagonizar os jogos mais cobiçados da TV e estará no centro de uma confusão que deve congestionar centrais telefônicas e gerar uma onda de ações judiciais, causando um prejuízo de pelo menos R$ 100 milhões e colocando em risco um negócio que gera uma receita de R$ 1,75 bilhão por ano ao grupo de mídia da família Marinho. O Palmeiras é o único clube da Série A do futebol brasileiro que ainda não assinou contrato com a Globo para transmissão em TV aberta e em pay-per-view, no canal Premiere. Já o Athletico-PR ainda não cedeu à emissora os direitos para o PPV. Na TV paga, os jogos do Alviverde pertencem à Turner, que desembolsará R$ 100 milhões neste ano para mostrá-los nos canais Space e TNT. Nenhuma das 38 partidas do Palmeiras no Brasileirão poderá ser exibida na Globo ou nos canais Premiere (e as do Athletico também ficam fora do segundo, se não houver acordo com o clube paranaense), cuja assinatura varia de R$ 79,90 a R$ 109,90 mensais. O problema é que os assinantes do Premiere pagam, desde 1997, quando o pay-per-view foi implantado, para ter todos os jogos, sem exceção. A situação se agrava porque não prejudica apenas os torcedores do Palmeiras e do Athletico-PR. Os corintianos e os flamenguistas, por exemplo, não verão seus times na TV (nem na aberta, na paga ou no pay-per-view) toda vez que o adversário for o Palmeiras, em casa ou fora. Contra o clube paranaense, só se o confronto for exibido na TV aberta. Leia a matéria completa aqui.
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