O Teatro Popular de Ilhéus está montando dois novos espetáculos previstos para estrear nos meses de maio e julho. Com a programação de abril reduzida, a companhia atualmente está em fase de produção, preparação e ensaio dessas montagens. Enquanto isso, o grupo recebeu dois espetáculos de companhias visitantes. No dia 05 de abril o TPI recebeu o espetáculo “Carranca”, da Cia. de Teatro Mistura, de Ibotirama/BA. O ator Gilberto Morais interpreta Zé das Carrancas, personagem pitoresco que declama versos sobre a magia das carrancas. O espetáculo teve participação de Cabeça Isidoro na ambientação musical, além de receber o público do projeto “O Ifbaiano te leva ao teatro”. Na semana seguinte, dia 14, aconteceu ação de dança “Líquidxs”, criado pelo Coletivo Rachas. O espetáculo interage com a plateia e aborda questões sobre opressões patriarcais e o lugar das mulheres artistas, pensando a arte como ferramenta para a educação e para a resistência. Já em maio estreia o espetáculo de mamulengos “Baltazar e a terrível peleja entre o cangaceiro e o coronel – ou às vezes tem briga que termina em merda”.
Escrito e dirigido por Romualdo Lisboa, a montagem é inspirada na manifestação do tradicional brinquedo de João Redondo, originária no Rio Grande do Norte e apresentada ao TPI através do trabalho de Shicó do Mamulengo, que já esteve em cartaz no palco da companhia. O espetáculo une a tradição nordestina dos bonecos a temáticas atuais e à tecnologia, promovendo uma sátira política que tem um cenário em projeção mapeada como plano de fundo. Com bonecos, cenário, adereços e figurinos criados por Shicó, o espetáculo terá, além da projeção mapeada, um cenário físico montado inteiramente com palitos de picolé. O elenco é composto por Tânia Barbosa, Eli Izidro, Gilberto Morais e o próprio Shicó do Mamulengo. Os quatro atores dão voz e vida aos bonecos, que também cantarão a trilha composta por Antônio Melo especialmente para esta montagem. O projeto de animação, projeção, luz e som é de Hermilo Menezes, e a comunicação e projeto gráfico são de Haísa Lima. O espetáculo tem classificação livre, e data de estreia será divulgada em breve. A outra montagem que está sendo prepara pela companhia é inspirada na obra “A Santa Joana dos Matadouros”, de Bertolt Brecht. Com dramaturgia de Márcio Marciano, diretor do Coletivo Alfenim, da Paraíba, e dirigida por Romualdo Lisboa, o espetáculo completará a Trilogia da Guerra composta também pelas obras “Os fuzis da Senhora Carrar” e “Uma certa Mãe Coragem”, estreados no TPI nos anos de 2017 e 2018, respectivamente. A montagem trará a Santa Joana de Brecht no cenário da lavoura cacaueira que compõe a história da nossa região. A expectativa é que sua estreia seja no mês de julho deste ano. Parte dos figurinos estão sendo montados pelas alunas do curso de confecção de figurinos e adereços realizado pelo TPI em parceria com o ACEAI, sob regência de Shicó do Mamulengo. Os figurinos foram idealizados a partir do reaproveitamento de diversos materiais recicláveis recolhidos em campanha de arrecadação realizada nos meses de fevereiro e março pelo TPI. O Teatro Popular de Ilhéus é uma instituição cultural mantida pelo programa de Ações Continuadas de Instituições Culturais – uma iniciativa da Secretaria de Cultura da Bahia com recursos do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, mecanismo que custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada.
Escrito e dirigido por Romualdo Lisboa, a montagem é inspirada na manifestação do tradicional brinquedo de João Redondo, originária no Rio Grande do Norte e apresentada ao TPI através do trabalho de Shicó do Mamulengo, que já esteve em cartaz no palco da companhia. O espetáculo une a tradição nordestina dos bonecos a temáticas atuais e à tecnologia, promovendo uma sátira política que tem um cenário em projeção mapeada como plano de fundo. Com bonecos, cenário, adereços e figurinos criados por Shicó, o espetáculo terá, além da projeção mapeada, um cenário físico montado inteiramente com palitos de picolé. O elenco é composto por Tânia Barbosa, Eli Izidro, Gilberto Morais e o próprio Shicó do Mamulengo. Os quatro atores dão voz e vida aos bonecos, que também cantarão a trilha composta por Antônio Melo especialmente para esta montagem. O projeto de animação, projeção, luz e som é de Hermilo Menezes, e a comunicação e projeto gráfico são de Haísa Lima. O espetáculo tem classificação livre, e data de estreia será divulgada em breve. A outra montagem que está sendo prepara pela companhia é inspirada na obra “A Santa Joana dos Matadouros”, de Bertolt Brecht. Com dramaturgia de Márcio Marciano, diretor do Coletivo Alfenim, da Paraíba, e dirigida por Romualdo Lisboa, o espetáculo completará a Trilogia da Guerra composta também pelas obras “Os fuzis da Senhora Carrar” e “Uma certa Mãe Coragem”, estreados no TPI nos anos de 2017 e 2018, respectivamente. A montagem trará a Santa Joana de Brecht no cenário da lavoura cacaueira que compõe a história da nossa região. A expectativa é que sua estreia seja no mês de julho deste ano. Parte dos figurinos estão sendo montados pelas alunas do curso de confecção de figurinos e adereços realizado pelo TPI em parceria com o ACEAI, sob regência de Shicó do Mamulengo. Os figurinos foram idealizados a partir do reaproveitamento de diversos materiais recicláveis recolhidos em campanha de arrecadação realizada nos meses de fevereiro e março pelo TPI. O Teatro Popular de Ilhéus é uma instituição cultural mantida pelo programa de Ações Continuadas de Instituições Culturais – uma iniciativa da Secretaria de Cultura da Bahia com recursos do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, mecanismo que custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada.
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