Findo o prazo (em 30/04/2019) para elaborar seu Plano de Mobilidade Urbana, Itabuna, agora, ficará impedida de receber recursos federais para aquela finalidade. Em 2017, um grupo de trabalho, do qual a Câmara Municipal fez parte, elaborou termo de referência orçando o Plano em R$ 1,5 milhão. Conforme a Prefeitura, a licitação não saiu do papel por falta de recursos. A mobilidade urbana em Itabuna foi o terceiro tema do Queremos Saber, projeto do Legislativo itabunense para diálogo interinstitucional. No encontro, terça passada, 30, o secretário João Zulato Filho (Sedur) informou que, em 2018, o município pleiteou financiamento para licitar o Plano, contudo os “recursos foram negados” por pendências em certidões negativas. Palestrante do Queremos Saber, a arquiteta e urbanista Débora Santa Fé enfocou o transporte sustentável (modelo DOTS) no qual é priorizado o deslocamento de pedestres. A partir dele, Santa Fé reforçou o planejamento de cidade 3C (compacta, coordenada e conectada). Para o transporte coletivo itabunense, ela recomendou o BRS – sistema de faixas exclusivas para ônibus. Entidades de Itabuna ligadas às pessoas com deficiência aproveitaram o Queremos Saber para cobrar mais acessibilidade. Napoleão Santana (Fundesb) e Antônio Alves (AGP), ambos cadeirantes, reclamaram de elevadores com defeito nos ônibus coletivos e de obstáculos em faixas elevadas para pedestres (duas delas recém-construídas na Avenida Ilhéus).
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