Repórter da TV Bahia, Tony Torres passou uma situação perturbadora na noite de segunda-feia (17) quando foi assaltado na zona rural da cidade de Esplanada, interior do estado, onde possui uma fazenda com o sogro. O jornalista foi abordado por dois homens que estavam numa moto. Segundo o jornalista, a ação durou cerca de 30 minutos. Antes de fugir, os bandidos atearam fogo no veículo, um Nissan Tiida de quatro portas, com o profissional preso na mala.
Segundo Jony, os bandidos o confundiram com policial. “E começou a dizer: ‘Nós é bonde do maluco, porra, nós vai lhe matar. Cadê o celular, porra? Eu dizia pra ele: ‘Velho, eu sou jornalista, não sou polícia. Tenho dois filhos para criar’. Um deles ainda disse: ‘Eu também não tive pai para me criar'”, contou ao Correio*. Conforme relatou à reportagem, o jornalista definiu que o crime “foi mais uma violência psicológica do que física”. Segundo ele, os dois assaltantes aparentavam estarem embriagados e drogados. “Eles só queriam o celular, na hora do nervoso, nem lembrei que tinha deixado na fazenda e falei que devia ter caído no carro”, conta. O jornalista entregou a carteira com R$ 400, mas mesmo assim os ladrões ficaram irritados.” “Eles entraram no carro e me fizeram dirigir com uma arma apontada para a minha cabeça até uma plantação de eucalipto. Lá, me colocaram deitado no chão e começaram a exigir o celular. Mas eu estava tão nervoso, que nem me dei conta de que tinha esquecido na fazenda e disse que devia estar caído no chão do carro, como não acharam, decidiram me matar. Me botaram no porta-malas do carro e disseram: ‘Vou lhe matar porra’. Fiquei achando que me dariam um tiro, mas ele ainda disse: ‘Não vou gastar uma bala com esse filho da puta'”, relatou ao Correio* “Só pensava nos meus filhos”, diz o repórter, que já havia sofrido um assalto em Salvador. “Foi terrível. Uma maldade sem sentido. Queriam me matar só por causa de um celular”, comentou, destacando que os bandidos estavam visivelmente transtornados. Ele conta que ainda se sente como se estivesse “dentro de um pesadelo”. “A vontade que da é de ir dormir pra acordar depois e descobrir que era apenas um sonho ruim”, finaliza. Na manhã desta terça-feira (18), policiais começaram a busca pelos bandidos. Em nota, a Polícia Civil informou que o roubo é investigado pela Delegacia de Esplanada, “que realiza incursões para identificar e prender os autores”.
Segundo Jony, os bandidos o confundiram com policial. “E começou a dizer: ‘Nós é bonde do maluco, porra, nós vai lhe matar. Cadê o celular, porra? Eu dizia pra ele: ‘Velho, eu sou jornalista, não sou polícia. Tenho dois filhos para criar’. Um deles ainda disse: ‘Eu também não tive pai para me criar'”, contou ao Correio*. Conforme relatou à reportagem, o jornalista definiu que o crime “foi mais uma violência psicológica do que física”. Segundo ele, os dois assaltantes aparentavam estarem embriagados e drogados. “Eles só queriam o celular, na hora do nervoso, nem lembrei que tinha deixado na fazenda e falei que devia ter caído no carro”, conta. O jornalista entregou a carteira com R$ 400, mas mesmo assim os ladrões ficaram irritados.” “Eles entraram no carro e me fizeram dirigir com uma arma apontada para a minha cabeça até uma plantação de eucalipto. Lá, me colocaram deitado no chão e começaram a exigir o celular. Mas eu estava tão nervoso, que nem me dei conta de que tinha esquecido na fazenda e disse que devia estar caído no chão do carro, como não acharam, decidiram me matar. Me botaram no porta-malas do carro e disseram: ‘Vou lhe matar porra’. Fiquei achando que me dariam um tiro, mas ele ainda disse: ‘Não vou gastar uma bala com esse filho da puta'”, relatou ao Correio* “Só pensava nos meus filhos”, diz o repórter, que já havia sofrido um assalto em Salvador. “Foi terrível. Uma maldade sem sentido. Queriam me matar só por causa de um celular”, comentou, destacando que os bandidos estavam visivelmente transtornados. Ele conta que ainda se sente como se estivesse “dentro de um pesadelo”. “A vontade que da é de ir dormir pra acordar depois e descobrir que era apenas um sonho ruim”, finaliza. Na manhã desta terça-feira (18), policiais começaram a busca pelos bandidos. Em nota, a Polícia Civil informou que o roubo é investigado pela Delegacia de Esplanada, “que realiza incursões para identificar e prender os autores”.
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