A morte do adolescente Abraão Correa de 17 anos na última terça (9), em plena praça Beira Rio mostrou que em Itabuna às facções criminosas Raio A e Dmp ditam às regras de quem vive e quem morre e a hora que eles querem. Mas isso vem ocorrendo há 10 anos, quando a guerra ainda era entre Raio A e Raio B, vitimando crianças, idosos e muitos trabalhadores. A sociedade Itabunense vive uma verdadeira guerra civil que mais lembra a de países da América Central que travam uma sangrenta guerra pelo poder do tráfico de drogas. Vamos aos frios números de 2010 até hoje: 2010- 166 Homicídios; 2011- 153; 2012- 174; 2013- 133; 2014- 155; 2015- 101; 2016- 126; 2017- 118; 2018- 136; 2019- 68. A maioria das vítimas dessa guerra que parece não ter um fim são jovens entre 12 à 21 anos, que moram na maioria das vezes na periferia.
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