O advogado Marcos Mejìa, da equipe de defesa de Adélio Bispo de Oliveira, diz que é falsa a informação divulgada nesta sexta-feira (1º) de que o autor da facada a Jair Bolsonaro teria recebido a promessa de ganhar R$ 500 mil para cometer o atentado. "Não tem verdade alguma. Calcar a investigação em cima de teorias como essas é muito perigoso." Mejìa conta que o iraniano Farhad Marvizi chegou a dizer a Adélio que faria de tudo para diminuir a pena e teria condição de subornar qualquer juiz. "Ele colou no cara que ganhou fama processual pela tentativa de homicídio do presidente, tentando levar alguma vantagem, mas é um falastrão", afirmou o advogado, que faz parte da equipe de Zanone Manuel de Oliveira Júnior. A informação de que Adélio teria dito a Marvizi que recebeu a promessa de R$ 500 mil para matar Bolsonaro foi divulgada nesta sexta pela revista Crusoé. Segundo o veículo, o iraniano teria afirmado à Polícia Federal ainda que o servente de pedreiro faz parte de uma facção e revelou a ele o nome do mandante do atentado.
O presidente Bolsonaro anunciou no início deste mês que recebeu uma carta de um vizinho de cela de Adélio com informações sobre a facada. Marvizi seria o autor do texto e por isso foi ouvido por aproximadamente uma hora pelo delegado da Polícia Federal, Rodrigo Morais. Nessa conversa, o preso teria dito que só falaria tudo o que sabe se ganhasse o perdão presidencial. "Sequer me preocupei em acompanhar esse depoimento", conta Mejìa. De acordo com o defensor, Adélio sempre estranhou a insistência do vizinho de cela para se aproximar e ficou preocupado com o que o iraniano poderia fazer contra ele. "No momento em que começou a tomar comprimido [do tratamento psiquiátrico], passou a ter mais claro o limite do certo e do errado, passou a perceber quem é de bem e quem é de mal." Adélio ficou poucos dias em contato com Farhad Marvizi, apenas no período em que dividiram a ala de saúde da Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Segundo Mejìa, o iraniano tem mais de 120 anos de pena para cumprir e em seu histórico teria a prática de enganar as pessoas. "Acho muito estranho colocar essa investigação tendo por base esse cidadão. Tem que ser ouvido porque ele mandou uma carta [ao presidente Bolsonaro], mas usá-lo como paradigma vai prejudicar toda a intenção de se buscar a Justiça nesse caso", opinou. Zanone também conversou com o R7 e declarou que os presídios estão lotados de pessoas que gostariam de passar informações assim, buscando algum proveito futuro. "Isso é preso desesperado com a condenação. Sistema está cheio desse tipo."
O presidente Bolsonaro anunciou no início deste mês que recebeu uma carta de um vizinho de cela de Adélio com informações sobre a facada. Marvizi seria o autor do texto e por isso foi ouvido por aproximadamente uma hora pelo delegado da Polícia Federal, Rodrigo Morais. Nessa conversa, o preso teria dito que só falaria tudo o que sabe se ganhasse o perdão presidencial. "Sequer me preocupei em acompanhar esse depoimento", conta Mejìa. De acordo com o defensor, Adélio sempre estranhou a insistência do vizinho de cela para se aproximar e ficou preocupado com o que o iraniano poderia fazer contra ele. "No momento em que começou a tomar comprimido [do tratamento psiquiátrico], passou a ter mais claro o limite do certo e do errado, passou a perceber quem é de bem e quem é de mal." Adélio ficou poucos dias em contato com Farhad Marvizi, apenas no período em que dividiram a ala de saúde da Penitenciária Federal de Campo Grande (MS). Segundo Mejìa, o iraniano tem mais de 120 anos de pena para cumprir e em seu histórico teria a prática de enganar as pessoas. "Acho muito estranho colocar essa investigação tendo por base esse cidadão. Tem que ser ouvido porque ele mandou uma carta [ao presidente Bolsonaro], mas usá-lo como paradigma vai prejudicar toda a intenção de se buscar a Justiça nesse caso", opinou. Zanone também conversou com o R7 e declarou que os presídios estão lotados de pessoas que gostariam de passar informações assim, buscando algum proveito futuro. "Isso é preso desesperado com a condenação. Sistema está cheio desse tipo."
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