O mercado de trabalho brasileiro criou 70.852 empregos com carteira assinada em outubro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira, 21, pelo Ministério da Economia. Esse foi o sétimo mês consecutivo de abertura de vagas formais. O saldo de outubro decorre de 1,365 milhão de admissões e 1,294 milhão de demissões. Esse foi o melhor resultado para o mês desde 2017, quando foram criadas 76.599 vagas no décimo mês do ano. Em outubro do ano passado, houve abertura líquida de 57.733 vagas, na série sem ajustes. O resultado de outubro ficou dentro do intervalo das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast. As projeções eram de abertura de 55.000 a vagas a criação de 150.000 vagas, com mediana positiva de 76.000 postos de trabalho. No acumulado de janeiro a outubro de 2019, o saldo do Caged foi positivo em 841.589 vagas, o melhor desempenho para o período desde 2014, quando a abertura de vagas chegou a 912.287, na série com ajustes. Em 12 meses até outubro, houve abertura de 562.186 postos de trabalho.
O resultado do mês foi puxado pelo comércio, que gerou 43.972 postos formais, seguido pelo setor de serviços, que abriu 19.123 vagas de trabalho. Também tiveram saldo positivo no mês a indústria (8.946 postos), a construção civil (7.294 postos) e a extração mineral (344 postos). Por outro lado, a agropecuária fechou 7.819 vagas em outubro, enquanto os serviços industriais de utilidade pública tiveram fechamento líquido de 581 vagas no mês. A administração pública também encerrou 427 vagas. O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve alta real de 2,03% em outubro de 2019 ante o mesmo mês de 2018, para R$ 1.597,31. Na comparação com setembro, porém, houve queda de 0,48%. O maior salário médio de admissão em outubro ocorreu na administração pública com R$ 2.611,13. Já o menor salário médio de admissão foi registrado na agropecuária, com R$ 1.360,10. Os dados do Caged mostram a criação líquida de 6.087 empregos com contrato intermitente em outubro. Essa modalidade de contratação registrou admissão total de 14.254 trabalhadores em outubro, ao mesmo tempo em que houve 8.167 demissões. Houve ainda a abertura de outras 2.569 vagas pelo sistema de jornada parcial. As duasmodalidades foram criadas pela reforma trabalhista. O trabalho intermitente é aquele esporádico, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado. Já as novas modalidades de trabalho parcial, definidas pela reforma trabalhista, incluem contratações de até 26 horas semanais com restrições na hora extra ou até 30 horas por semana sem hora extra. (Estadão)
O resultado do mês foi puxado pelo comércio, que gerou 43.972 postos formais, seguido pelo setor de serviços, que abriu 19.123 vagas de trabalho. Também tiveram saldo positivo no mês a indústria (8.946 postos), a construção civil (7.294 postos) e a extração mineral (344 postos). Por outro lado, a agropecuária fechou 7.819 vagas em outubro, enquanto os serviços industriais de utilidade pública tiveram fechamento líquido de 581 vagas no mês. A administração pública também encerrou 427 vagas. O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada teve alta real de 2,03% em outubro de 2019 ante o mesmo mês de 2018, para R$ 1.597,31. Na comparação com setembro, porém, houve queda de 0,48%. O maior salário médio de admissão em outubro ocorreu na administração pública com R$ 2.611,13. Já o menor salário médio de admissão foi registrado na agropecuária, com R$ 1.360,10. Os dados do Caged mostram a criação líquida de 6.087 empregos com contrato intermitente em outubro. Essa modalidade de contratação registrou admissão total de 14.254 trabalhadores em outubro, ao mesmo tempo em que houve 8.167 demissões. Houve ainda a abertura de outras 2.569 vagas pelo sistema de jornada parcial. As duasmodalidades foram criadas pela reforma trabalhista. O trabalho intermitente é aquele esporádico, em dias alternados ou por algumas horas, e é remunerado por período trabalhado. Já as novas modalidades de trabalho parcial, definidas pela reforma trabalhista, incluem contratações de até 26 horas semanais com restrições na hora extra ou até 30 horas por semana sem hora extra. (Estadão)
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