Hamangaí Pataxó é uma jovem indígena de 22 anos. Nascida no município de Pau Brasil, ela é filha de duas nações indígenas, Terena e Pataxó Hã-Hã-Hãe, e cresceu na Aldeia Caramuru Catarina Paraguaçu. Em 2016, por meio de um outro jovem da aldeia de Caramuru, ela conheceu o Engajamundo. A dificuldade de acesso à internet e sinal telefônico na aldeia impossibilitava a participação efetiva dela nas reuniões, que acontecem de forma online. No entanto, a cada dia que ela ouvia falar sobre o Engajamundo, uma organização de jovens que tem como objetivo central inserir a juventude em temas socioambientais, estimulava seu interesse em se envolver com a ONG. Hamangaí é uma ativista indígena que luta principalmente pela proteção do seu território, pela floresta e denunciando o genocídio indígena que acontece no Brasil há mais de 519 anos. Em dezembro de 2018, fez parte da delegação do Engajamundo na Conferência Internacional sobre Mudanças Climáticas (COP24), que aconteceu em Katowice, na Polônia. Em maio deste ano foi a Roma, na Itália, participar do Villagio per la Terra, no qual falou para jovens italianos o quanto a juventude precisa estar cada vez mais organizada e unida em defesa da Mãe Terra. Veja o link do vídeo. “O nosso corpo é o nosso território, o nosso ventre é o nosso templo e as nossas veias são os nossos rios que bombeiam sangue, vida para todo nosso corpo. Nós precisamos da terra porque é dela que tiramos nosso sustento. Para que ganância por dinheiro se o que nos mantém vivos é a Mãe Terra, é a natureza?”, disse Hamangaí durante o Villagio Ler La Terra em Roma, na Itália. O Young Activists Summit acontecerá no dia 10 de dezembro de 2019, Dia Internacional dos Direitos Humanos, no Palácio das Nações, em Genebra, capital da Suíça. A cerimônia vai reunir jovens mulheres ativistas que lutam em todo o mundo. O objetivo é que o exemplo dela sirva de inspiração para as gerações mais novas e especialmente para outras meninas pelo mundo.
Causas como mudanças climáticas, educação de meninas, regulamentação de armas de fogo e campanha contra a violência sexual serão temas centrais e abordados durante a cerimônia. O evento contará com diversas mulheres ativistas, como Nadia Murad Basee Taha (ativista de direitos humanos yazidi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2018) e Memory Banda (ativista dos direitos da criança no Malawi, que chamou atenção internacional por seu trabalho em oposição ao casamento infantil). “Eu vejo como uma oportunidade de falar sobre o genocídio indígena que acontece aqui no Brasil há mais de 519 anos e denunciar as violações à vida, principalmente a quem defende nossos territórios e florestas. Vejo como uma oportunidade de chamar todos a se juntarem a nós, povos indígenas, compreendendo que a causa indígena é de todos nós. E mesmo tendo um governo atual que é anti-indígena e ambientalista”, afirmou Hamangaí. Para conhecer mais da história sobre Hamangaí confira o relato da vida dela acessando o blog do Engajamundo clicando aqui.
Causas como mudanças climáticas, educação de meninas, regulamentação de armas de fogo e campanha contra a violência sexual serão temas centrais e abordados durante a cerimônia. O evento contará com diversas mulheres ativistas, como Nadia Murad Basee Taha (ativista de direitos humanos yazidi, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2018) e Memory Banda (ativista dos direitos da criança no Malawi, que chamou atenção internacional por seu trabalho em oposição ao casamento infantil). “Eu vejo como uma oportunidade de falar sobre o genocídio indígena que acontece aqui no Brasil há mais de 519 anos e denunciar as violações à vida, principalmente a quem defende nossos territórios e florestas. Vejo como uma oportunidade de chamar todos a se juntarem a nós, povos indígenas, compreendendo que a causa indígena é de todos nós. E mesmo tendo um governo atual que é anti-indígena e ambientalista”, afirmou Hamangaí. Para conhecer mais da história sobre Hamangaí confira o relato da vida dela acessando o blog do Engajamundo clicando aqui.
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