Morreu na manhã deste domingo, aos 71 anos, o jornalista e documentarista Nelson Hoineff. A confirmação de seu falecimento veio por meio de sua conta oficial no Facebook. A causa não foi divulgada pela sua família. O enterro de Hoineff será nesta segunda-feira, às 12h, no cemitério Israelita do Caju, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Hoineff foi também um atuante crítico de cinema e de televisão. Dirigiu os departamentos de programas jornalísticos da extinta TV Machete e passou por SBT, Band, GNT, TV Cultura e TVE do Rio de Janeiro. Seu maior destaque na TV foi o programa “Documento Especial”, exibido na Manchete, SBT e Band entre 1989 e 1998. O programa abordava temas da atualidade e tinha uma linguagem considerada escrachada em tempos pré-politicamente corretos. Foi pioneiro em usar câmera escondida, longos planos sem corte e a retratar pessoas e situações às vezes ignoradas pelo noticiário. Chegou a ser líder de audiência em seu auge, em 1990. Entre as edições consideradas clássicas, estão reportagens como “Os Pobres Vão a Praia”, produzida em 1989 e um grande sucesso de visitas no YouTube até os dias de hoje; além de “Vidas Secas”, documentário sobre a fome no Nordeste, que rendeu ao programa o Prêmio Príncipe Rainier no Monte-Carlo TV Festival.
Além de fundador e por quatro vezes presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro, Hoineff é co-fundador da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão, da qual foi vice-presidente por duas gestões. Participou ainda da fundação do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro. Foi membro do Conselho Consultivo da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e também do Conselho Superior de Cinema da Presidência da República e do Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). Hoineff também dirigiu documentários, como o “Alô Alô Terezinha”, de 2009, que falava da vida e do sucesso de Abelardo Barbosa, o Chacrinha. Ele também assina a direção de “Eu pecador”, sobre o cantor Agnaldo Timóteo, de “Começaria tudo outra vez”, sobre Cauby Peixoto, “82 minutos”, que mostra os bastidores do desfile das escolas de samba cariocas, entre outros. (O Globo)
Além de fundador e por quatro vezes presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro, Hoineff é co-fundador da Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão, da qual foi vice-presidente por duas gestões. Participou ainda da fundação do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro. Foi membro do Conselho Consultivo da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e também do Conselho Superior de Cinema da Presidência da República e do Conselho Consultivo do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD). Hoineff também dirigiu documentários, como o “Alô Alô Terezinha”, de 2009, que falava da vida e do sucesso de Abelardo Barbosa, o Chacrinha. Ele também assina a direção de “Eu pecador”, sobre o cantor Agnaldo Timóteo, de “Começaria tudo outra vez”, sobre Cauby Peixoto, “82 minutos”, que mostra os bastidores do desfile das escolas de samba cariocas, entre outros. (O Globo)
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