domingo, janeiro 19, 2020

75 membros do PCC fogem de prisão do Paraguai por túnel

Cerca de 75 membros do PCC, uma das maiores facções criminosas do Brasil, fugiram na madrugada deste domingo (19) de uma prisão em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Os detentos teriam utilizado um túnel que liga um dos pavilhões voltados para presos da facção à área externa da prisão. Sacos de terra foram encontrados na cela. A ministra da Justiça do Paraguai, Cecilia Pérez, ordenou a saída do diretor do presídio e de outros funcionários. Ela ainda disse, em entrevista à rádio paraguaia ABC Cardinal, suspeitar que houve facilitação da fuga: “É categórico que houve corrupção”. A Polícia Federal Brasileira já foi informada. Do total, 40 são brasileiros e 35 paraguaios. Aliados do traficante brasileiro Sérgio de Arruda Quintiliano, o “Minotauro”, um dos principais líderes do PCC, preso em fevereiro de 2018 pela Polícia Federal brasileira, estão entre os fugitivos.
Os presos apontados por ligações com ‘Minotauro’ são os brasileiros Julio César Gomes, de 29 anos; Ailton Botelhos dos Santos, 35; Felipe Diogo Fernandes Dias, 25; Rafael de Souza, 25, e Luciano de Souza Martins, 26, além do paraguaio Marcos Paulo Valdez Moreira, de 25 anos. ‘Minotauro’ estava à frente da guerra do PCC contra facções rivais pelo controle do tráfico de drogas e armas na fronteira. O traficante brasileiro foi preso em fevereiro do ano passado em um apartamento, em Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina. Ele cumpre pena em penitenciária federal, no Brasil. Os presos apontados por ligações com ‘Minotauro’ são os brasileiros Julio César Gomes, de 29 anos; Ailton Botelhos dos Santos, 35; Felipe Diogo Fernandes Dias, 25; Rafael de Souza, 25, e Luciano de Souza Martins, 26, além do paraguaio Marcos Paulo Valdez Moreira, de 25 anos. ‘Minotauro’ estava à frente da guerra do PCC contra facções rivais pelo controle do tráfico de drogas e armas na fronteira. O traficante brasileiro foi preso em fevereiro do ano passado em um apartamento, em Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina. Ele cumpre pena em penitenciária federal, no Brasil. A guerra entre as facções causou ao menos 130 mortes por execuções emboscadas na região nos três últimos anos, segundo as autoridades paraguaias. Só a cidade brasileira de Ponta Porã, que é separada de Pedro Juan Caballero por uma avenida, registrou 54 homicídios em 2018, a maioria ligada com o tráfico. Em 2018, a cidade de 95,6 mil habitantes tinha registrado 32 assassinatos. No dia 14 deste mês, o Departamento de Estado dos Estados Unidos elevou o nível de alerta aos americanos em viagens a parte do Brasil, incluindo a fronteira com o Paraguai, em Mato Grosso do Sul. A recomendação foi no sentido de evitar uma distância menor que 150 km da fronteira, devido ao risco de violência. Neste sábado (18), horas antes da fuga de presos no presídio de Pedro Juan Caballero, a Polícia Nacional do Paraguai estava mobilizada para prender os autores das execuções que vitimaram, o ex-prefeito de Bella Vista Norte, Julio Cesar Rojas Vadora, assassinado a tiros quando assistia a uma partida de futebol do Deportivo Ybyturuzú, equipe local. Também foi morto o chefe da Secretaria Nacional de Erradicação da Malária (Sanepa), Alejandro Malberti Delgado, que estava com Rojas. Outras três pessoas ficaram feridas. Os assassinos entraram no estádio em uma motocicleta e fizeram disparos com uma submetralhadora contra a arquibancada do estádio. Conforme a polícia, o alvo dos disparos seria apenas o ex-prefeito. Houve pânico e correria e os executores aproveitaram a confusão para fugir. Até a tarde deste domingo, os suspeitos não tinham sido presos. (Agência Brasil)

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