sexta-feira, janeiro 24, 2020

Vereador quer intervenção na Saúde de Itabuna

Depois do deputado federal e ex-secretário da Saúde da Bahia Jorge Solla, o vereador Jairo Araújo também pediu que o Governo do Estado decrete uma intervenção no setor em Itabuna. Segundo Araújo, "as mãos do prefeito estão sujas de sangue", porque foram confirmadas mortes de crianças por falta de atendimento. “Em Itabuna os hospitais estão fechados ou em greve. A maternidade Ester Gomes fechada. Não podemos assistir de braços cruzados as crianças morrendo por falta de sensibilidade e incompetência administrativa. Governador Rui Costa, pelo amor de Deus, faça uma intervenção na Saúde de Itabuna.”. Na quarta-feira, Solla denunciou o prefeito de Itabuna de apropriação indébita. Segundo o deputado, Fernando Gomes recebeu R$ 25,5 milhões de emenda da bancada baiana que deveriam ter sido repassados à Santa Casa de Itabuna. “Sua atitude paralisa e sufoca financeiramente serviços de saúde tão importantes, ameaçados de morte”. Segundo Solla, que é ex-secrertário de Saúde da Bahia, os recursos foram depositados nas contas da prefeitura em dezembro de 2019. “Diante da grave dificuldade que passa a entidade, formamos uma frente de deputados que foi ao Ministério da Saúde e solicitamos recursos para um mutirão de cirurgias bariátricas na Santa Casa". A boa noticia é que acabou a greve na Santa Casa, depois que o 13º e o salário de dezembro foram pagos. Os sindicatos fizeram uma assembleia no final da tarde desta quinta e encerraram a paralisação de dois dias pelo atraso no pagamento. No início da tarde, a Provedoria distribuiu nota informando que a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna disponibilizou o crédito em conta, sendo imediatamente iniciado o pagamento. “Tendo sido cumprido o esperado, a instituição aguarda o encerramento da greve por parte dos funcionários”. A Santa Casa também alertou para um golpe telefônico em que a pessoa falava "em nome da instituição" e pedia dinheiro para a manutenção da UTI Pediátrica do Hospital Manoel Novaes. A fraude procurava explorar a greve como desculpa para o pedido de dinheiro. (A Região)

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