Antes, um importante polo de serviços regionais, Itabuna vê o setor encolher e demitir. Em 2019 foram 3.077 contratações com carteira assinada ante 3.946 demissões, um corte de 869 postos de trabalho, bem acima das perdas de 2018, quando o saldo negativo foi de 351 empregos. Os números surpreendem porque em 2017 e 2016, quando o município registrou saldo positivo de contratações com carteira assinada, foi o setor de serviços que garantiu a maior parte das vagas, enquanto o comércio demitiu mais do que admitiu. No ano passado, houve recuperação de empregos no comércio, com um saldo positivo de 131 vagas. Em seguida, vieram a construção civil e os serviços industriais de utilidade pública, como a coleta de lixo, ambos com 38 empregos preservados, e administração pública e autárquica, com saldo de três. Ficaram no negativo, além do setor de serviços, a indústria, com 55 empregos a menos, a agropecuária, menos 22, e a atividade extrativa mineral, com dois empregos a menos. Os números ainda são ruins, mas o fato de o saldo negativo ser menor que o de 2018 já permite um alento. O mês de dezembro também deu um bom sinal, embora tenham ocorrido mais demissões que admissões. No último mês do ano passado ocorreram mais contratações com carteira assina do que o ano anterior e bem menos gente foi mandada embora. Enquanto isso, a vizinha Ilhéus vem de saldo positivo de empregos formais nos últimos dois anos, com 230 em 2018 e 854 em 2019 e é justamente o setor de serviços que mais tem contratado. O saldo no setor em 2018 foi de 398 empregos com carteira assinada mantidos e em 2019 foram 765, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, responsável pelo registro permanente de admissões e dispensa de empregados no Brasil.
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