O prefeito Ivanildo Nunes da Silva, conhecido como Dinho Nunes, da cidade de Palhano - no Vale do Jaguaribe, a cerca de 130 km de Fortaleza - foi agredido por policiais militares durante uma festa de Carnaval da cidade, na noite deste domingo (23). Os militares alegam que foi o prefeito, embriagado, quem primeiro partiu para o confronto. O caso ocorreu no Corredor da Folia Emildo Nunes de Freitas, no bairro Centro, durante o Carnaval da Alegria 2020. Segundo o prefeito, um policial civil subiu no palco “transtornado” e, com uma pistola na mão, tomou o microfone de uma cantora. “O pessoal saiu de perto, correndo. Eu tava no meio do povo e, quando cheguei perto do palco, me deparei com a cena. Procurei a PM e a PM se ausentou. Quando vi, foi simplesmente o cassetete ‘comendo’ nas minhas costas. Tentei me defender e largaram a usar spray de pimenta”, relata. De acordo com Dinho Nunes, problemas de violência injustificada praticadas por policiais militares na cidade vêm sendo registrados desde a última sexta-feira (21), quando agentes de segurança teriam utilizado spray de pimenta contra moradores. O chefe do Executivo prestou depoimento à Delegacia Regional de Russas.
A versão dos policiais militares é diferente. Em depoimento à mesma delegacia, um PM contou que se dirigiu ao palco do evento porque a população relatou um disparo efetuado por um suposto policial civil. No trajeto, uma pessoa “com visível estado de embriaguez” avançou sobre a composição, cuspiu nos militares e disse palavras de baixo calão. Posteriormente, a pessoa contida com o uso de “força proporcional” teria se identificado como prefeito da cidade. Em seguida, ela saiu e retornou com mais pessoas para agredir a composição; neste momento, os policiais utilizaram gás de pimenta para dispersão dos envolvidos. O prefeito rebate as acusações. “Temos 100 pessoas como testemunha, se precisar provar. Eu jamais cuspiria em ninguém, ainda mais numa autoridade que nem um policial”, diz ele, que está em contato com sua assessoria jurídica. Além do depoimento à Polícia Civil, Dinho Nunes foi submetido a um exame de corpo de delito. Fotos registraram marcas vermelhas nas costas dele, supostamente causadas por golpes de cassetetes. O prefeito deixou um hospital na manhã desta segunda (24), ainda com dificuldades para enxergar por causa do uso do spray de pimenta. A reportagem do jornal Diário do Nordeste solicitou um posicionamento da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e aguarda retorno.
A versão dos policiais militares é diferente. Em depoimento à mesma delegacia, um PM contou que se dirigiu ao palco do evento porque a população relatou um disparo efetuado por um suposto policial civil. No trajeto, uma pessoa “com visível estado de embriaguez” avançou sobre a composição, cuspiu nos militares e disse palavras de baixo calão. Posteriormente, a pessoa contida com o uso de “força proporcional” teria se identificado como prefeito da cidade. Em seguida, ela saiu e retornou com mais pessoas para agredir a composição; neste momento, os policiais utilizaram gás de pimenta para dispersão dos envolvidos. O prefeito rebate as acusações. “Temos 100 pessoas como testemunha, se precisar provar. Eu jamais cuspiria em ninguém, ainda mais numa autoridade que nem um policial”, diz ele, que está em contato com sua assessoria jurídica. Além do depoimento à Polícia Civil, Dinho Nunes foi submetido a um exame de corpo de delito. Fotos registraram marcas vermelhas nas costas dele, supostamente causadas por golpes de cassetetes. O prefeito deixou um hospital na manhã desta segunda (24), ainda com dificuldades para enxergar por causa do uso do spray de pimenta. A reportagem do jornal Diário do Nordeste solicitou um posicionamento da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) e aguarda retorno.
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