O Ministério Público do Paraguai, ao lado de 100 policiais, prendeu neste sábado dez suspeitos pela morte do jornalista brasileiro Léo Veras, executado por pistoleiros no último dia 12, na cidade de Pedro juan Caballero, na divisa com o Brasil. Batizada de "Operação Alba", a ação também realizou busca e apreensão em 19 endereços. Com os suspeitos, foram encontrados celulares, dinheiro e câmeras fotográficas. Entre os presos, estão seis paraguaios, três brasileiros e um boliviano. Os policiais também apreenderam quatro pistolas calibre 9mm, dois revólveres, uma espingarda e munições de diferentes calibres. O MP afirmou que os armamentos serão periciados com o objetivo de descobrir se foram utilizados no assassinato do jornalista. As informações foram divulgadas pelo G1. Um veículo branco foi apreendido por ter características semelhantes ao carro utilizado na noite do crime. Outros quatro carros também foram confiscados. Os investigadores mantiveram contato com as autoridades brasileiras, mas a operação ocorreu apenas em território paraguaio. Léo Veras foi assassinado na noite do dia 12 de fevereiro em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, a 342 km da capital Campo Grande. Veras era dono do site Porã News, que produzia notícias relacionadas ao tráfico de drogas na fronteira com o Paraguai. De acordo com a Polícia Nacional do Paraguai, Veras foi executado com 12 tiros de pistola 9 milímetros. Atingido na cabeça, o jornalista chegou a ser socorrido e levado a um hospital particular da cidade paraguaia, mas não resistiu. No momento da ação dos criminosos, Veras jantava com a família no quintal de sua casa.
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