O Brasil tem 11.130 infecções confirmadas por coronavírus (causador da covid-19). O dado foi atualizado no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado neste domingo. Foram quase mil novos casos em apenas 24 horas. No boletim anterior, eram 10.278 casos. Em uma semana, as mortes quase quadruplicaram, comparando-se os dados entre 28 de março e 4 de abril. O número saltou de 114 para 486. A taxa de letalidade é de 4,4% e a maior parte dos óbitos é de pessoas com mais de 60 anos com algum problema cardíaco ou diabetes. Na avaliação do Ministério da Saúde, São Paulo, Rio, Ceará e Amazonas são os estados que deverão apresentar maior preocupação por conta do aumento rápido de casos. “Estamos percebendo que estes estados devem fazer essa transição para um maior número de casos”, disse João Gabbardo, secretário-executivo do Ministério da Saúde, que comandou a coletiva de imprensa que a pasta promoveu neste sábado. Segundo ele, a redução significativa da transmissão do coronavírus só vai acontecer quando a população tiver contato com a doença ou quando houver uma vacina. “A covid-19 vai continuar por aí. As pessoas vão ficar doentes, mas nós estamos trabalhando para que elas não adoeçam ao mesmo tempo.” Gabbardo acrescentou que 90% das pessoas que tiverem o vírus não apresentarão sintomas.
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