As autoridades venezuelanas impuseram, a partir de hoje (7), o estado de sítio em três municípios que fazem fronteira com a Colômbia devido à covid-19. A medida, que incluiu os municípios Simón Bolívar, Pedro María Ureña e San António de Táchira (estado de Táchira, a 850 quilômetros a sudoeste de Caracas) foi anunciada pelo ministro venezuelano de Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez e o comandante-geral do Comando Estratégico das Forças Armadas Bolivarianas (Ceofanb), almirante Remígio Ceballos. Segundo Rodríguez, o estado de sítio vai vigorar entre as 16h e as 10h horas locais e terá como objetivo impedir a entrada no país, por via terrestre, de "desertores e paramilitares". As autoridades vão identificar, por meio de impressões digitais, todas as pessoas que entram no país.
De acordo com o almirante Remígio Ceballos, todas as pessoas que entrem na Venezuela deverão permanecer 15 dias em quarentena preventiva devido à covid-19. "Estamos iniciando o estado de sítio nos municípios de Simón Bolívar, San António e Ureña, no estado de Táchira, e quem ingressar pela Ponte Simón Bolívar (que une a Venezuela à Colômbia) deve permanecer 15 dias em quarentena. Para isso, há uma articulação cívico-militar policial", disse Ceballos à televisão estatal. Ele explicou que foram instalados três pontos de atenção social, com observação médica permanente. No sábado (4) e domingo, quase 600 venezuelanos deixaram a cidade colombiana de Cúcuta, por via terrestre, em direção à localidade vizinha de San Cristóbal (estado de Táchira), na Venezuela, anunciou a Migração Colômbia (MC). "Nas últimas horas, aproximadamente 600 cidadãos venezuelanos regressaram ao seu país pela Ponte Internacional Simón Bolívar", informou nas redes sociais a MC. Segundo a MIgração Colômbia, esses estrangeiros, "de maneira voluntária, decidiram abandonar" a Colômbia, divididos em dois grupos, em 20 ônibus. O primeiro grupo era composto por 50 pessoas, entre elas seis crianças. O segundo era de 337 homens, 1167 mulheres e 35 crianças e adolescentes. "Dada a intenção dos estrangeiros de abandonar o território nacional (colombiano), a Migração Colômbia ativou um corredor humanitário sobre a Ponte Internacional Simón Bolívar, para que essas pessoas, muitas delas menores de idade, não arriscassem a vida tentando atravessar passagens não autorizadas", acrescentou. Segundo a MC, "os quase 600 cidadãos venezuelanos, cujo estado de saúde foi analisado pela Secretaria de Saúde de Cúcuta, foram recebidos no meio da Ponte Internacional Simón Bolívar por funcionários do Serviço Administrativo de Identificação, Migração e Estrangeiros (Saime) da Venezuela". A Venezuela tem 165 casos de covid-19 e 5 mortes confirmadas. O país está desde 13 de março em "estado de alerta", o que permite ao Executivo tomar "decisões drásticas" para combater a pandemia. O "estado de alerta" foi decretado por 30 dias, que podem ser prolongados por igual período. Os voos nacionais e internacionais estão restritos no país. Desde 16 de março os venezuelanos estão em quarentena, impedidos de circular livremente entre os 24 estados do país. O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infectou mais de 1,3 milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 73 mil. Dos casos de infeção, cerca de 250 mil são considerados curados. Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar situação de pandemia. (Agência Brasil)
De acordo com o almirante Remígio Ceballos, todas as pessoas que entrem na Venezuela deverão permanecer 15 dias em quarentena preventiva devido à covid-19. "Estamos iniciando o estado de sítio nos municípios de Simón Bolívar, San António e Ureña, no estado de Táchira, e quem ingressar pela Ponte Simón Bolívar (que une a Venezuela à Colômbia) deve permanecer 15 dias em quarentena. Para isso, há uma articulação cívico-militar policial", disse Ceballos à televisão estatal. Ele explicou que foram instalados três pontos de atenção social, com observação médica permanente. No sábado (4) e domingo, quase 600 venezuelanos deixaram a cidade colombiana de Cúcuta, por via terrestre, em direção à localidade vizinha de San Cristóbal (estado de Táchira), na Venezuela, anunciou a Migração Colômbia (MC). "Nas últimas horas, aproximadamente 600 cidadãos venezuelanos regressaram ao seu país pela Ponte Internacional Simón Bolívar", informou nas redes sociais a MC. Segundo a MIgração Colômbia, esses estrangeiros, "de maneira voluntária, decidiram abandonar" a Colômbia, divididos em dois grupos, em 20 ônibus. O primeiro grupo era composto por 50 pessoas, entre elas seis crianças. O segundo era de 337 homens, 1167 mulheres e 35 crianças e adolescentes. "Dada a intenção dos estrangeiros de abandonar o território nacional (colombiano), a Migração Colômbia ativou um corredor humanitário sobre a Ponte Internacional Simón Bolívar, para que essas pessoas, muitas delas menores de idade, não arriscassem a vida tentando atravessar passagens não autorizadas", acrescentou. Segundo a MC, "os quase 600 cidadãos venezuelanos, cujo estado de saúde foi analisado pela Secretaria de Saúde de Cúcuta, foram recebidos no meio da Ponte Internacional Simón Bolívar por funcionários do Serviço Administrativo de Identificação, Migração e Estrangeiros (Saime) da Venezuela". A Venezuela tem 165 casos de covid-19 e 5 mortes confirmadas. O país está desde 13 de março em "estado de alerta", o que permite ao Executivo tomar "decisões drásticas" para combater a pandemia. O "estado de alerta" foi decretado por 30 dias, que podem ser prolongados por igual período. Os voos nacionais e internacionais estão restritos no país. Desde 16 de março os venezuelanos estão em quarentena, impedidos de circular livremente entre os 24 estados do país. O novo coronavírus, responsável pela pandemia de covid-19, já infectou mais de 1,3 milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 73 mil. Dos casos de infeção, cerca de 250 mil são considerados curados. Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar situação de pandemia. (Agência Brasil)
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