Uma aldeia indígena, da etnia Tupinambá, localizada na região do Acuípe do Meio (I e II), ligou o sinal de alerta das autoridadesda saúde em Ilhéus. Um caso no boletim de sábado e mais dois casos neste domingo, da Covid-19, foram registrados entre índios da comunidade. Apesar de as autoridades não comentarem publicamente sobre a rapidez do contágio nem a existência de casos, o Jornal Bahia Online conseguiu ligar as informações entre a doença e a comunidade atingida, ao analisar o mapa liberado pela própria secretaria municipal de Saúde. Nele, há três pontos juntos, indicando novos casos, na região do Acuípe do Meio.
A imagem nos chamou a atenção. Basta conhecer a geografia daquela região, localizada nas proximidades de Olivença, para saber que ele é habitada pela comunidade indígena. Com esta hipótese, a reportagem entrou em contato com o secretário Geraldo Magela, que confirmou a situação. Os três índios estão em isolamento nas aldeias. Cinquenta e nove deles foram testados e a Secretaria Municipal de Saúde aguarda o resultado dos exames encaminhados ao Laboratório Central (Lacen), em Salvador. Mas, de acordo com Magela, serão necessários mais 200 kits para ter o completo controle sobre a situação na região, já que esta é a população estimada nas aldeias. "O que preocupa é que temos casos tanto no Acuipe do Meio I quanto no Acuípe do Meio II. Isso mostra que a contaminação já pode estar generalizada", revela. A contaminação destes índios está diretamente relacionada a um outro índio que morava na aldeia e sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele foi levado para o Hospital Costa do Cacau onde teria sido contaminado pela Covid-19 enquanto permaneceu internado. Não resistiu e morreu. Durante sua estada no hospital, diversos outros índios foram visitá-los. Ele já deveria estar com o vírus de forma assintomática. Dias atrás, o enterro do índio, em Olivença, foi motivo de crítica de moradores locais. O ato teria acontecido com um número grande de pessoas. Muitas chegaram ao local dentro de ônibus fretado para a despedida. No cemitério local não havia nenhum tipo de controle para evitar aglomerações. (JBO)
A imagem nos chamou a atenção. Basta conhecer a geografia daquela região, localizada nas proximidades de Olivença, para saber que ele é habitada pela comunidade indígena. Com esta hipótese, a reportagem entrou em contato com o secretário Geraldo Magela, que confirmou a situação. Os três índios estão em isolamento nas aldeias. Cinquenta e nove deles foram testados e a Secretaria Municipal de Saúde aguarda o resultado dos exames encaminhados ao Laboratório Central (Lacen), em Salvador. Mas, de acordo com Magela, serão necessários mais 200 kits para ter o completo controle sobre a situação na região, já que esta é a população estimada nas aldeias. "O que preocupa é que temos casos tanto no Acuipe do Meio I quanto no Acuípe do Meio II. Isso mostra que a contaminação já pode estar generalizada", revela. A contaminação destes índios está diretamente relacionada a um outro índio que morava na aldeia e sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele foi levado para o Hospital Costa do Cacau onde teria sido contaminado pela Covid-19 enquanto permaneceu internado. Não resistiu e morreu. Durante sua estada no hospital, diversos outros índios foram visitá-los. Ele já deveria estar com o vírus de forma assintomática. Dias atrás, o enterro do índio, em Olivença, foi motivo de crítica de moradores locais. O ato teria acontecido com um número grande de pessoas. Muitas chegaram ao local dentro de ônibus fretado para a despedida. No cemitério local não havia nenhum tipo de controle para evitar aglomerações. (JBO)
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