O Brasil tem 31.790 casos confirmados de Covid-19 em profissionais de saúde desde o início da epidemia no país. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde. No total, 199.768 profissionais foram identificados como casos suspeitos da doença e precisaram ser afastados. Além dos 31,7 mil confirmados, 114.301 ainda estão em investigação e outros 53.677 já foram descartados. Dos casos suspeitos, a categoria mais afetada é a dos técnicos ou auxiliares de enfermagem (34,2%), seguido dos enfermeiros (16,9%) e dos médicos (13,3%). Segundo o ministério, os dados ainda são preliminares. O secretário-executivo de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, diz que os números preocupam o governo por conta do impacto na força de trabalho para atuar no combate à doença. - O trabalho que tem sido feito pelos profissionais de saúde no enfrentamento ao coronavírus tem nos preocupado bastante devido ao número de afastamentos. Independente dos casos confirmados ou não, todo profissional de saúde que apresentar sintomas ele precisa ser afastado - afirmou. O secretário explica que a orientação do ministério é que indícios de síndrome gripal sejam suficientes para afastar esses profissionais. Segundo ele, é necessário que as três esferas do sistema de saúde se comuniquem sobre o adoecimento dos profissionais para viabilizar reforço de mão de obra por parte do Ministério da Saúde. - Todo profissional que apresenta quadro de síndrome gripal como febre, tosse, dor de garganta, tem que ser afastado preventivamente e tem que ser feito teste para identificar se está infectado com coronavírus ou não. Estamos trabalhando junto com os estados para entender. É importante termos não somente os equipamentos mas os profissionais - disse.
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