quarta-feira, junho 24, 2020

Brasil tem 1.185 óbitos e 42.725 casos nas últimas 24 horas

Segundo o levantamento realizado por um Consórcio de veículos de imprensa formado por O Globo, Extra, Folha de S.Paulo, Uol e O Estado de S. Paulo Brasil ultrapassou, nesta quarta-feira (24), a marca de 53 mil mortes por Covid-19, segundo o balanço divulgado às 20 horas, consolidado a partir dos números divulgados pelas secretarias estaduais de Saúde. O país registrou 1.103 óbitos nas últimas 24 horas, elevando o total para 53.874. Os casos confirmados, por sua vez, já são 1.192.474, após 40.995 novos diagnósticos no último dia. O próximo levantamento será divulgado às 8h de quinta-feira (25). A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello. Nesta atualização, todos os estados brasileiros informaram suas atualizações sobre a Covid-19. São Paulo foi o estado com mais mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, com 284 novos óbitos e 9.347 novos casos. Ao todo, são 238.822 diagnósticos confirmados, com 13.352 mortes em decorrência da doença em território paulista. Em segundo lugar, o Rio de Janeiro contabilizou 142 mortes e 2.624 novos casos confirmados entre terça e quarta. No total, o estado registra 103.493 diagnósticos e 9.295 óbitos. O Brasil é o segundo país com maior número de casos confirmados e de mortes provocadas pelo novo coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Dados do Ministério da Saúde divulgados na noite desta quarta-feira indicam que o Brasil registrou 1.185 mortes de ontem para hoje. Com isso, o Brasil chegou a 53.830 mortos pela doença, além de 1.188.631 casos de Covid-19, dos quais 42.725 foram incluídos no sistema do ministério de ontem para hoje. São Paulo permanece como o estado com mais casos da doença, com 238.822 infectados até o momento. Em seguida vêm Rio de Janeiro 103.243, Ceará (99.578), Pará (91.708) e Maranhão (73.314). Em relação aos óbitos, São Paulo também aparece na frente: são 13.352 no total. Seguido por Rio de Janeiro (9.295), Ceará (5.815), Pará (4.726) e Pernambuco (4.425).
Recuo na flexibilização
Enquanto as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro flexibilizam a quarentena contra o coronavírus, as três capitais do Sul do país, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, além de cidades do interior paulista e do nordeste, iniciaram um movimento inverso nos últimos dias com o avanço da epidemia na região. De acordo com especialistas, o abre-fecha dos setores da economia por conta do coronavírus deverá fazer parte da rotina de cidades e capitais nos próximos meses. Para a pneumologista Margareth Dalcomo, pesquisadora do Centro de Referência Professor Hélio Fraga, da Fiocruz, e colunista de "A Hora da Ciência", do GLOBO, a “quarentena iôiô” é a nova normalidade. — Após três meses de pandemia, não há como manter tudo fechado. Os comitês científicos de cada cidade ou estado devem analisar os indicadores disponíveis, como a taxa de transmissão da doença, que deve ser abaixo de 1. O setor mais sensível é o de transportes públicos. Para reabri-lo, em qualquer cenário, é preciso ter controle — alerta a especialista.

Células-tronco
Começou na última semana o primeiro estudo brasileiro que utiliza células-tronco mesenquimais, que derivam do tecido do cordão umbilical. Elas podem se transformar em células que compõem outros tecidos, desde o muscular aos neurônios. O objetivo é tratar pacientes com síndrome respiratória aguda grave decorrente da Covid-19. A iniciativa é conduzida por uma parceria entre pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR) e do Instituto Carlos Chagas (ICC/FiocruzParaná). Especialistas ligados à pesquisa explicam que as células-tronco mesenquimais têm grande potencial de proliferação, atuam na regeneração de tecidos danificados, possuem a característica de não serem rejeitadas pelo corpo humano e ainda são “imunoprivilegiadas”, já que não podem ser infectadas pelo novo coronavírus.

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