sábado, junho 06, 2020

OAS dá calote nas recisões dos trabalhadores da ponte de Ilhéus

Funcionários que trabalharam na obra da ponte Jorge Amado, em Ilhéus, denunciam que foram demitidos da empresa OAS e não receberam de forma integral o pagamento de rescisão trabalhista. Segundo eles, a OAS fez um acordo extrajudicial com o Sintepav-Ba, em parcelar as rescisões, sem ouvir os trabalhadores e com o compromisso de iniciar o pagamento no último dia 10 de maio, o que não aconteceu, deixando os pais de família indignados e até passando necessidades. “A empresa OAS nos demitiu no dia 1 de abril, parcelando a rescisão em 5 vezes. Primeiro prometeu pagar no dia 10 de maio, jogou pra dia 30 de maio, adiou para dia 5 de junho, e agora para nossa surpresa adiaram para o dia 30 de junho”, relatou um ex-funcionário. “Tanto o sindicato, como a OAS, não tem compromisso com o trabalhador. A gente liga para o telefone do presidente do Sintepav-Ba, Gaso, mas o mesmo nunca atendeu as nossas ligações, só apareceu na obra com a sua diretoria, quando precisou do apoio dos trabalhadores para receber o nosso dinheiro quando estávamos filiados, mas depois que fomos demitidos e não temos mais dinheiro, o sindicato sumiu. É um verdadeiro descaso desses irresponsáveis!” Desabafo de um trabalhador, que pediu para não ser identificado temendo sofrer represálias. (Fábio Roberto)

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