Funcionários que trabalharam na obra da ponte Jorge Amado, em Ilhéus, denunciam que foram demitidos da empresa OAS e não receberam de forma integral o pagamento de rescisão trabalhista. Segundo eles, a OAS fez um acordo extrajudicial com o Sintepav-Ba, em parcelar as rescisões, sem ouvir os trabalhadores e com o compromisso de iniciar o pagamento no último dia 10 de maio, o que não aconteceu, deixando os pais de família indignados e até passando necessidades. “A empresa OAS nos demitiu no dia 1 de abril, parcelando a rescisão em 5 vezes. Primeiro prometeu pagar no dia 10 de maio, jogou pra dia 30 de maio, adiou para dia 5 de junho, e agora para nossa surpresa adiaram para o dia 30 de junho”, relatou um ex-funcionário. “Tanto o sindicato, como a OAS, não tem compromisso com o trabalhador. A gente liga para o telefone do presidente do Sintepav-Ba, Gaso, mas o mesmo nunca atendeu as nossas ligações, só apareceu na obra com a sua diretoria, quando precisou do apoio dos trabalhadores para receber o nosso dinheiro quando estávamos filiados, mas depois que fomos demitidos e não temos mais dinheiro, o sindicato sumiu. É um verdadeiro descaso desses irresponsáveis!” Desabafo de um trabalhador, que pediu para não ser identificado temendo sofrer represálias. (Fábio Roberto)
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