O Brasil completou seis semanas com média diária de mortes pelo novo coronavírus igual ou superior a mil. Nos últimos sete dias, foram 1.005 óbitos, segundo dados do levantamento realizado pelo consórcio de veículos da imprensa que reúne Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e Uol. Pará e São Paulo não encaminharam os dados a tempo de entrar no balanço fechado às 20h. O País registrou nesta terça-feira, 28, 897 mortes e 38.252 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas. O balanço mais recente do Ministério da Saúde mostra ainda que 1.721.560 pessoas já se recuperaram do coronavírus em todo o País. No total, 88.634 vidas já foram perdidas por causa da covid-19 e 2.484.649 pessoas foram infectadas. Essa forma de acompanhar a evolução da pandemia dilui as oscilações bruscas provocadas pelo represamento dos dados em feriados e fins de semana, por exemplo. Aos domingos, os números absolutos de casos e mortes costumam ser menores, por atrasos nos registros das informações. Nos dias seguintes, esse atraso é compensado, o que acaba inflando os dados em dias úteis. A média móvel compensa essas variações. O Brasil é a segunda nação do mundo com maior número de casos e mortes por covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos, com 4,3 milhões de infecções confirmadas e 149 mil óbitos, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia. E se manteve mesmo após a manutenção dos registros governamentais. O Ministério da Saúde informou, no início da noite, que o Brasil contabilizou 921 óbitos e mais 40.816 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, segundo a Pasta, no total são 88.539 mortes e 2.483.191 casos confirmados pelo coronavírus. O número é diferente do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
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