Com mais 3.803 casos notificados desde o mais recente boletim, das 20h de ontem, o Brasil tem 2.488.452 pessoas contaminadas pelo Sars-CoV-2 na pandemia, até as 8h desta quarta-feira. O estado do Pará corrigiu o número de óbitos, retirando 22 registros, e agora o país tem o total de 88.612 mortes. A Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) informou que, após "auditoria sobre os números de casos e de óbitos relacionados à Covid-19 nos municípios, foi constatado que, dos 150.616 casos relatados ao Ministério da Saúde, 1.092 estão em duplicidade. Portanto, ao invés de 150.616 casos, o Pará tem, na realidade, 149.524 casos". Os dados são divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa formado por O Globo, Extra, G1, Folha de S.Paulo, Uol e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde. As estatísticas da pandemia no Brasil são divulgadas três vezes ao dia pelo consórcio. Os próximos dados serão divulgados às 13h desta quarta-feira. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde. Impulsionado por estados dispersos em todas as regiões do país, o índice de óbitos por coronavírus no Brasil segue em um platô elevado. A média móvel de mortes — ou seja, a média de fatalidades ao longo dos últimos sete dias — é de 1.005, segundo dados do boletim da noite desta terça-feira.
Nove estados registraram esta terça-feira tendência de aumento do número de mortes por Covid-19, enquanto oito apresentaram queda no inídice. A situação permanece estável em dez estados. A vacina contra a Covid-19 criada pela empresa de biotecnologia Moderna em parceria com os NIH (Institutos Nacionais de Saúde dos EUA) mostrou eficácia em testes com macacos. Em estudo publicado nesta terça-feira (28) na revista "New England Journal of Medicine", cientistas relatam que a vacina aplicada em duas doses foi capaz de proteger os animais de sintomas graves da infecção pelo coronavírus. "A vacinação de primatas não humanos induziu atividade neutralizante robusta de SARS-CoV-2, proteção rápida nas vias aéreas superiores e inferiores e nenhuma alteração patológica no pulmão", escreveram os pesquisadores liderados por Bill Graham, do NIH. Na última segunda-feira (27), a empresa já tinha anunciado o início da fase3 de teste (que avalia eficácia em humanos) com a participação de 30 mil voluntários. O produto já vinha se mostrando viável nas fases 1 (que avalia segurança em humanos) e 2 (que avalia resposta do organismo), mas não havia ainda resultado em animais que sugerisse chance maior de eficácia.
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