O Brasil ultrapassou, nesta quarta-feira, 60 mil mortes por Covid-19, segundo o balanço divulgado às 13h, consolidado a partir dos números divulgados pelas secretarias estaduais de Saúde. O país registrou 538 novos óbitos nas últimas 24 horas, elevando o total para 60.194. Os casos confirmados, por sua vez, são 1.426.913, após 18.428 novos diagnósticos no último dia. No dia 11 de junho, o consórcio de veículos de imprensa revelou que o Brasil atingiu a marca de 40 mil óbitos pela Covid-19. Dez dias depois, no dia 21 de junho, o país atingiu o número de 50 mil vidas perdidas para o novo coronavírus. Hoje, seguindo a média, são 60 mil óbitos. O levantamento foi realizado por um consórcio de veículos de imprensa formado por O Globo,G1, Extra, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo. As estatísticas da pandemia no Brasil são divulgadas três vezes ao dia. O próximo levantamento será divulgado às 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello. Os números foram atualizados pelas secretarias do Ceará, Goiás, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Roraima e o Distrito Federal.
De acordo com o ranking divulgado pela Universidade Johns Hopkins, o Brasil segue na segunda colocação mundial tanto em número de casos quanto no número de mortos. O país fica atrás apenas dos Estados Unidos, que têm 2.623.217 casos e 127.272 mortes pela Covid-19, registra a plataforma da universidade americana. Apesar de até agora nenhum estudo ter sido taxativo a respeito da relação entre o avanço do coronavírus e as baixas temperaturas, cientistas, pesquisadores e profissionais da saúde alertam para uma possível piora na transmissão do vírus durante o inverno, que começou oficialmente no Brasil no dia 20 de junho. Segundo estes especialistas, a baixa umidade, a predisposição de as pessoas ficarem com as mucosas mais sensíveis por causa do frio, provocando corizas e alergias respiratórias, o que facilita qualquer tipo de transmissão viral, e a tendência de passar mais tempo em ambientes fechados, situações comuns no inverno brasileiro, podem dificultar ainda mais o controle da pandemia. Um estudo da Rede de Pesquisa Solidária, formada por mais de 50 pesquisadores brasileiros que monitoram os dados da pandemia, indicou que nenhum estado brasileiro alcançou a taxa de positividade em testes para o novo coronavírus recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos critérios seguros para afrouxamento das medidas de isolamento social. Os especialistas analisaram dados e boletins oficiais dos estados sobre testagem até o dia 20 de junho. A média de positividade dos testes no país, indicam, foi de 36% no mês. A OMS recomenda que as autoridades de saúde só flexibilizem ações de distanciamento social quando essa taxa for de 5%, e se mantiver estável durante duas semanas, pelo menos. Na prática, isso quer dizer que, de cada cem exames realizados, apenas cinco tenham resultado positivo, durante 14 dias, em média. A vacina para Covid-19 desenvolvida pela empresa alemã de biotecnologia BioNTech e pela gigante farmacêutica dos Estados Unidos Pfizer mostrou potencial e foi bem tolerada no estágio inicial de testes em humanos, informaram as empresas nesta quarta-feira. 'Se a vacina demorar, muita coisa vai mudar', diz autor de best-seller sobre pandemia que matou 50 milhões em 1918 . A vacina é uma das 17 testadas em seres humanos durante uma corrida global para encontrar uma forma de imunização contra o novo coronavírus, que já infectou 10,5 milhões de pessoas e matou mais de meio milhão até agora. O tratamento em potencial é a quarta imunização para Covid-19 em estágio inicial anunciado como promissora em testes em humanos. Os outros projetos envolvem também uma vacina desenvovida por Oxford e que já está sendo testada no Brasil, a Moderna, a CanSino Biologics e a Inovio Pharmaceuticals.
De acordo com o ranking divulgado pela Universidade Johns Hopkins, o Brasil segue na segunda colocação mundial tanto em número de casos quanto no número de mortos. O país fica atrás apenas dos Estados Unidos, que têm 2.623.217 casos e 127.272 mortes pela Covid-19, registra a plataforma da universidade americana. Apesar de até agora nenhum estudo ter sido taxativo a respeito da relação entre o avanço do coronavírus e as baixas temperaturas, cientistas, pesquisadores e profissionais da saúde alertam para uma possível piora na transmissão do vírus durante o inverno, que começou oficialmente no Brasil no dia 20 de junho. Segundo estes especialistas, a baixa umidade, a predisposição de as pessoas ficarem com as mucosas mais sensíveis por causa do frio, provocando corizas e alergias respiratórias, o que facilita qualquer tipo de transmissão viral, e a tendência de passar mais tempo em ambientes fechados, situações comuns no inverno brasileiro, podem dificultar ainda mais o controle da pandemia. Um estudo da Rede de Pesquisa Solidária, formada por mais de 50 pesquisadores brasileiros que monitoram os dados da pandemia, indicou que nenhum estado brasileiro alcançou a taxa de positividade em testes para o novo coronavírus recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos critérios seguros para afrouxamento das medidas de isolamento social. Os especialistas analisaram dados e boletins oficiais dos estados sobre testagem até o dia 20 de junho. A média de positividade dos testes no país, indicam, foi de 36% no mês. A OMS recomenda que as autoridades de saúde só flexibilizem ações de distanciamento social quando essa taxa for de 5%, e se mantiver estável durante duas semanas, pelo menos. Na prática, isso quer dizer que, de cada cem exames realizados, apenas cinco tenham resultado positivo, durante 14 dias, em média. A vacina para Covid-19 desenvolvida pela empresa alemã de biotecnologia BioNTech e pela gigante farmacêutica dos Estados Unidos Pfizer mostrou potencial e foi bem tolerada no estágio inicial de testes em humanos, informaram as empresas nesta quarta-feira. 'Se a vacina demorar, muita coisa vai mudar', diz autor de best-seller sobre pandemia que matou 50 milhões em 1918 . A vacina é uma das 17 testadas em seres humanos durante uma corrida global para encontrar uma forma de imunização contra o novo coronavírus, que já infectou 10,5 milhões de pessoas e matou mais de meio milhão até agora. O tratamento em potencial é a quarta imunização para Covid-19 em estágio inicial anunciado como promissora em testes em humanos. Os outros projetos envolvem também uma vacina desenvovida por Oxford e que já está sendo testada no Brasil, a Moderna, a CanSino Biologics e a Inovio Pharmaceuticals.
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