O padre Robson de Oliveira Pereira, investigado pelo Ministério Público do estado de Goiás por suspeita de irregularidades na Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), no qual é fundador e presidente, se pronunciou neste sábado (22), pelas redes sociais. Ele disse que tem confiança de que tudo será esclarecido e que nenhuma doação dos fiéis foi usada para outros fins que não os relacionados a associação. O religioso é acusado de ser líder de uma organização criminosa que desviou 60 milhões de reais doados pelos fiéis. De acordo com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), uma parte do dinheiro foi usada para a compra de uma casa na Praia de Guarajuba, na Bahia. Segundo as investigações do MP-GO, o imóvel foi adquirido em 2014 por R$ 2 milhões, pagos à vista. A aquisição foi feita pela Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), criada e presidida pelo padre Robson, conforme as investigações. A compra foi de uma empresa chamada Sistema Alpha de Comunicação, que também é investigada. O padre Robson pediu afastamento das funções de reitor do Santuário Basílica de Trindade e da presidência da Afipe. No vídeo publicado, ele diz que o pedido foi para colaborar com as investigações. “O melhor caminho seria me afastar temporariamente. Eu sempre estive e continuo a disposição do Ministério Público. Esse período vai me permitir colaborar com total transparência. Meu coração está sereno e confiante de que tudo será esclarecido”, afirmou. Os acusados são investigados por crimes de apropriação indébita, lavagem de capitais, organização criminosa, sonegação fiscal e falsidade ideológica praticadas pelos dirigentes das três associações ligadas à Igreja Católica em Trindade, que recebiam doações em dinheiro de fiéis. Foram bloqueados judicialmente R$ 60 milhões em bens imóveis e valores em contas bancárias dos envolvidos.
Um comentário:
Deus queira que seja verdade, tomara que ele não tenha feito isso.
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