Policiais mataram 12 suspeitos em um confronto contra a milícia em Itaguaí, na Região Metropolitana do Rio, na noite desta quinta-feira (15). O grupo estava em um comboio que foi interceptado na Rodovia Rio-Santos por uma força-tarefa criada para garantir a segurança das eleições no RJ. Entre os mortos está o ex-PM Carlos Eduardo Benevides Gomes, o Cabo Benê, um dos homens mais procurados do estado. Ele é apontado pela polícia como um dos chefes da milícia em Itaguaí. Foram apreendidos oito fuzis, metralhadoras, granadas, pistolas e munição. A polícia informou que os ocupantes do comboio dispararam contra os agentes ao serem abordados. Um policial ficou levemente ferido ao ser atingido por um tiro no colete à prova de balas. De acordo com o delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, o comboio de Cabo Benê respondia a Danilo Dias Lima, o Tandera, braço direito de Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da maior milícia em atividade no RJ. Segundo as investigações, Tandera chefia uma "franquia" da milícia de Ecko na Baixada Fluminense — região da qual Itaguaí faz parte. Os carros seguiam no sentido Costa Verde e pegaram uma via auxiliar, paralela à Rio-Santos. Segundo a polícia, esse caminho foi escolhido para fugir de uma blitz da PRF, em frente a um posto da corporação, 500 metros à frente. Os homens do comboio interceptado vinham sendo monitorados há cerca de 15 dias pelo serviço de inteligência da força-tarefa. A milícia, segundo a polícia, tenta expandir suas atividades em Itaguaí. A corporação não esclareceu se, além dos 12 mortos, havia outras pessoas no comboio e o que os suspeitos iam fazer.
3 comentários:
Ah como o povo Itabunense merecia uma ação dessa kk, estaríamos muito felizes. 6 do Raio A e 6 do DMP.
Em Itabuna não há milícia, há bandidagem. Essa do Rio é profissional e com ramificações no planalto.
Mas eu me referi as facções cara kk, o PT tem a participação deles
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