sábado, novembro 14, 2020

País conta 165.673 óbitos e 5.848.101 casos, diz CVI às 20hs

O CVI - Consórcio de Veículos de Imprensa divulgou novo boletim da situação da pandemia de Covid no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h deste sábado (14). O país registrou 818 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 165.673 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 484, voltando a se aproximar da casa dos 500. A variação foi de +15% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de estabilidade nas mortes por Covid. É o limite da estabilidade, já que um índice maior que 15% apontaria para alta. O alto número de mortes em 24 horas pode ser reflexo da atualização do estado de SP, que não apresentou números novos de óbitos na véspera devido a problemas com o sistema do Ministério da Saúde. Isso resultou em represamento, sendo neste sábado registradas 347 mortes de uma vez no estado. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.848.101 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 36.402 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 27.892 novos diagnósticos por dia, uma variação de +29% em relação aos casos registrados em duas semanas. Ou seja, indica tendência de alta em relação aos últimos 14 dias. Nove estados e o DF apresentam indicativo de alta de mortes. Além do Distrito Federal: Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins e Rio Grande do Norte. Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Em RR, por exemplo, que teve o maior indicativo de aumento, a média móvel de mortes saltou de 0 para 2 em duas semanas, resultando em alta de 1.000%. No RN a média estava em 2 e mudou para 6, resultando em aumento de 163%. Diferentes do PR, que estava com a média em 17 e agora tem 47 mortes por dia, alta de 179%. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. O consórcio formado por O Globo, Extra, G1, Folha de S.Paulo, Uol e O Estado de S. Paulo, reúne informações das secretarias estaduais de Saúde. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do Ministro Eduardo Pazuello.

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