O Brasil tem 163.406 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta quinta-feira (12), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Não houve atualizações desde o balanço das 20h de quarta-feira (11). Na quarta-feira, às 20h, o balanço indicou: 163.406 mortes confirmadas, 564 em 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 319. A variação foi de -27% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de queda nas mortes por Covid. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.749.007 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 47.724 desses confirmados no último dia. A média móvel de novos casos nos últimos 7 dias foi de 22.581 por dia, uma variação de -7% em relação aos casos registrados em duas semanas. Ou seja, indica estabilidade em relação aos últimos 14 dias, isso após 8 dias seguidos na faixa de queda. É o maior registro de casos em 24 horas desde o dia 2 de setembro. Isso pode ser reflexo de represamento causado após problemas de acesso ao sistema do Ministério da Saúde (e-SUS), que reúne os registros. O estado de Minas Gerais não atualiza o número de mortes pela doença desde o sábado (7). Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o motivo segue sendo a dificuldade em acessar o sistema e-SUS. Isso após cinco dias de problemas relatados por diversos estados. Em nota emitida na véspera, o Ministério da Saúde informou que ocorreu "intermitência em alguns sistemas", mas que, "desde o fim da tarde desta terça-feira (10), a plataforma encontra-se estável e em constante monitoramento de sua performance". Sem levar em conta MG, sete estados apresentam indicativo de alta de mortes: Paraná, Santa Catarina, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Em RR, por exemplo, que teve o maior indicativo de aumento, a média móvel de mortes saltou de 0 para 2, resultando em alta de 700%. No AP, a média estava em 1 e mudou para 3, resultando em aumento de 138%. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. O consórcio formado por O Globo, Extra, G1, Folha de S.Paulo, Uol e O Estado de S. Paulo, reúne informações das secretarias estaduais de Saúde. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do Ministro Eduardo Pazuello.
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