domingo, dezembro 27, 2020

Há 10 anos, Kátia era morta por empresário em Camacan

A noite do dia 27 de dezembro de 2010, foi marcada por um crime bárbaro na cidade de Camacan, no sul da Bahia. A evangélica Kátia Cristina Lima, que tinha 32 anos, foi brutalmente executada com dois tiros na cabeça no Centro da cidade. O crime foi na frente dos três filhos de Kátia, da mãe e da tia, na porta da igreja que a vítima frequentava: Mas qual seria a motivação? Quem seria o mandante? Um crime que no seu desenrolar das investigações surpreendeu a todos no desfecho. Após o enterro da vítima no dia 28 de dezembro, a polícia civil de Camacan, com ajuda da Polícia Civil de Itabuna, que é a sede da 6ª Coorpin começou a ouvir as testemunhas, e o nome de Edvan Ribeiro, marido da vítima começava a ser citado. Edvan entrou em contradição e levantou suspeitas e, ao se aprofundar no caso, a polícia chegou em mais nomes. Os indivíduos citados por testemunhas foram localizados e confessaram participação no delito, dando passo a passo do crime. Em depoimento, os dois pistoleiros contaram que Edvan, esposo de Kátia, e José Roberto, amigo de Edvan, foram os contratantes para o crime. O pistoleiro Reginaldo Amaral disse ser o autor dos disparos. Já o segundo pistoleiro, Ovídio Souza, foi o piloto de fuga e o fornecedor da arma do crime. Ambos foram condenados, em julho de 2014, e estão cumprindo pena no Presídio de Itabuna. Mas e a motivação, qual seria? Segundo as investigações, Edvan traía Kátia e foi descoberto, além de ter envolvimento com negócios ilícitos. Com receio de um divórcio, com separação de bens, Edvan elaborou o plano e falou com o amigo José Roberto. Esse teve como participação contratar os assassinos. Edvan e José Roberto foram condenados em 2017, mas a nossa Justiça beneficiou Edvan, com a liberdade logo depois. Ou seja, mais um caso de total impunidade na nossa região cacaueira, o que deixa familiares e amigos de Kátia Cristina estarrecidos. Com isso, a Justiça acabou sendo feita pela metade.

5 comentários:

Anônimo disse...

Kkk engraçado, os pistoleiros estão presos, e tem que ficar mesmo, mas o rico que é o mentor e pombo sujo está livre, que bela Republiqueta em. O dinheiro fala mais alto.

Anônimo disse...

O Desembargador deste processo não deve ter filhos, pois segurar um processo para que haja impunidade.

Anônimo disse...

É porque não foi a irmã dele, por isso está impune, simples assim.

Anônimo disse...

É por essas e por outras que as mulheres não acreditam na Lei Maria da Penha, e não denunciam seus agressores, pois se tiver dinheiro fica impune. E esse tal desse Edivan é frio e cínico.

Anônimo disse...

Passando por aqui para agradecer a esse blog, por lembrar ao judiciário, que a balança que representa a justiça, está torta para um lado(o lado que tem moeda); e o caso de Cátia Cristina, o mandante apesar de condenado continua solto e a família esperando por justiça. Dez anos se passaram. Não faço parte da família sinto como se fosse comigo.