Já está sendo comum para moradores da Zona Sul de Ilhéus, os altos barulhos no adentrar das madrugadas nos finais de semana. É que grupos, aparentemente bem organizamos, estão promovendo festas de paredão à beira mar, na altura da pousada Costa do Cacau, incomodando vizinhos e hóspedes. Geralmente o alto som começa por volta das 23 horas, muito aquém do permitido, e de acordo com relatos de morados, dura até o dia raiar. As festas vêm acontecendo constantemente, e parecem ser bem organizadas. Basta o som começar, não demora para os carros começarem a apontar na esquina. Fora a quantidade de Uber que chega. E ainda tem os quem vão a pé, mas nem por isso deixam de ir. Além do importunar o próximo, do desrespeito e da poluição sonora, anda devemos considerar que estamos em uma pandemia, ou seja, há um enorme risco de contaminação de covid-19 gerado, que afeta diretamente a população como um todo. Pensando na quantidade de pessoas, e imaginando que cada uma delas voltará para suas casas e terá contato com outras pessoas – familiares, ou não – isso já demonstra como uma festa desse tipo pode afetar e trazer risco para toda a população ilheense. Moradores incansáveis e revoltados reclamam pelo seus direitos, denunciam como de fato deve ser. Porém nem sempre são atendidos de prontidão, sendo obrigados a aguentar a barulheira até que a fiscalização chega para acabar com a farra. Ao que parece, o desrespeito já está acontecendo há três semanas, as sextas, sábados e também aos domingos. No último final de semana, dia 30, depois de muitas denúncias, a polícia fez uma super operação por volta das 0h para conter os baderneiros e dispersar a multidão, que não era pouca. Mas não foi o suficiente. No domingo, dia 31, eles retornaram com o mesmo barulho. Bastou o primeiro carro chegar, que já se via outros chegando também, iniciando a aglomeração e o infortúnio da vizinhança. Em pouco tempo a festa estava armada em plena madrugada, com som alto, isopores, e em local público (na praia, em frente a pousada Costa do Cacau). Mas desta vez durou pouco. As denúncias surtiram efeito e a polícia não tardou em chegar. Duas viaturas adentraram a rua com suas sirenes ligadas, e mesmo ainda distante da aglomeração, foi bastante para os festeiros começassem a correr, feito formigas, cada um para um lado. Como diz o outro, quem não deve não teme. Estamos de olho! (Portal Ilhéus)
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