No meio à madrugada desta quarta-feira (10), a Câmara aprovou por 341 a 121 votos o texto base da Proposta de Emenda à Constituição 186/19, a PEC Emergencial, que impõe um grande arrocho nas contas públicas e beneficia diretamente as instituições bancárias em troca de um auxílio emergencial que varia entre R$ 175 e R$ 375 pelos próximos quatro meses – para a família monoparental dirigida por mulher, o valor será de R$ 375; para um casal, R$ 250; e para o homem sozinho, de R$ 175. A votação dos destaques acontece às 10h desta quarta-feira (10). A proposta limita a um teto de R$ 44 bilhões os gastos com o auxílio emergencial no momento mais crítico da pandemia. Além do benefício aos banqueiros, a PEC ainda impõe um duríssimo arrocho nas contas de municípios e estados e congela salário de servidores, o que motivou protestos de policiais contra Jair Bolsonaro. “A maioria dos deputados não tem preocupação com os milhares de brasileiros que vão ficar sem auxílio emergencial, nem os servidores que ficarão sem reajuste real. A preocupação é aprovar políticas neoliberais, passando o trator e atacando direitos historicamente conquistados”, disse a líder do PSOL, Talíria Petrone (PSOL-MG).
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