quarta-feira, março 31, 2021

Há 2 anos, trabalhador era vítima de latrocínio em Itabuna

Na manhã de 31 de março de 2019, mais um trabalhador tinha sua vida ceifada por vagabundos na cidade de Itabuna, no Sul da Bahia. A vítima da vez foi Adoniran Barbosa Alves. Ele tinha 31 anos e, durante a madrugada do dia 31, estava bebendo em um bar no bairro São Caetano, rapidamente fez amizade com um grupo. Mas ele não sabia que o trio que se apresentou como amigos era na verdade bandidos. Ao amanhecer, o trio criminoso pediu uma carona até o bairro Pedro Jerônimo. De imediato, Adoniran, prestativo que era, concordou em leva-los. Ao chegar ao bairro, o trio anunciou o assalto. Adoniran reagiu, abriu a porta do carro e tentou correr com a chave do veículo. Mas um dos vagabundos sacou um revólver e deu cinco tiros nas costas da vítima. Adoniran não resistiu e morreu na hora. O trio assassino fugiu levando o carro dele. O veículo, que até hoje não foi encontrado, é um Ford Fiesta, preto, de placas JRA-1640 da cidade de Bonito. Mas a morte de Adoniran não ficou totalmente sem justiça, pois os traficantes da facção criminosa DMP, que dominam o bairro Pedro Jerônimo, buscaram explicações dos homicidas, pois queriam saber o motivo do crime na área deles. O trio assassino explicou que Adoniran era Alemão do Raio A, ou seja, um rival do crime que estava espionando a área. Mas quando os blogs e rádios divulgaram que a vítima era trabalhadora de uma empresa de fora da cidade, os líderes do DMP determinaram a execução de todos os três que mataram Adoniran. No dia 5 de abril de 2019, o primeiro a ser morto foi um travesti de nome Daniel conhecido como Bárbara. Ele foi executado na rua São Jorge, no bairro São Caetano, com diversos tiros. Já na noite de 18 de abril, uma mulher, identificada como Isabela, que também participou do crime, foi perseguida por dois homens em uma moto. Ela tentou escapar, mas acabou sendo atropelada por um ônibus da Rota na avenida Amélia Amado e morreu na hora. Já o terceiro envolvido na morte de Adoniran, que foi o autor dos disparos, sabia que se continuasse na cidade, poderia ter o mesmo fim dos demais. E, segundo informações, teria ido embora e nunca foi preso. A vítima do latrocínio era natural da cidade de Morro do Chapéu, e estava trabalhando em Itabuna há pouco tempo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Por qual motivo os demais blogs de Itabuna não relembram esses casos? Você é o único.

Anônimo disse...

Por qual motivo os demais blogs de Itabuna não relembram esses casos? Você é o único.