segunda-feira, março 15, 2021

Morre de covid, Léo Júnior, agente civil itabunense

Foi cremado neste domingo (14), em Brasília, o corpo do agente civil itabunense João Leonardo de Andrade Júnior, 48 anos. “Léo Júnior”, como era chamado pelos amigos de infância, estava internado desde o último dia 7 e morreu vítima de complicações causada pela covid-19. Filho do comerciário João Leonardo, falecido há? um ano, e de Zenilda Andrade, moradores do bairro Conceição, em Itabuna, “Júnior” estava na Polícia Civil de Alagoas há dezoito anos. Desde 2017, atuava no Senasp-Laboratório de Crimes Cibernéticos da Seopi-Secretaria de Operações Integradas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, na capital federal. Atuando em Maceió, “Júnior” foi convocado para fazer parte do Cibele no Ministério da Justiça em Brasília. Participou da operação internacional Luz da Infância, que combatia crimes cibernéticos, especial pedofilia. Em reconhecimento ao seu trabalho, recebeu condecorações. Em 2019, foi homenageado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Ceará. Na oportunidade, o secretário André Santos Costa destacou a sua atuação em uma operação policial, que deteve a organização criminosa responsável por ataques a prédios públicos e privados em mais de quarenta municípios do Estado. A ação resultou na apreensão de cinco toneladas de explosivos granulados e a prisão de seis integrantes de facção criminosa. No início do passado, “Júnior” foi homenageado pela Seopi-Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública pela sua atuação em ações de combate à criminalidade em Alagoas. O agente civil itabunense participou da operação policial “Luz na Infância V”, no combate aos crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na Internet. A operação policial foi realizada em setembro de 2019 de forma integrada entre a Polícia Civil de catorze Estados e do Distrito Federal, Polícia Federal e agentes de segurança dos Estados Unidos, Paraguai, Chile, Panamá, Equador e El Salvador. Contou com um efetivo de 656 policiais, foram 105 alvos e teve 312 mil arquivos analisados, com um volume de dados de 3.8 terabytes. Nas redes socias, colegas de trabalho e amigos de “Júnior” lamentaram a sua morte. Dezenas deles destacaram a sua trajetória pessoal e profissionais. “Era um amigo especial. Pessoa que lutou muito para chegar aonde chegou! Bom pai, bom filho, bom marido, bom amigo. Nossa família sem ainda acreditar”, disse Veronica Smith. “Era uma pessoa ímpar. Pessoa ímpar! De família trabalhadora, venceu profissionalmente e encheu de orgulho família e amigos; um ser humano honesto, carinhoso com todos. Deixa centenas de amigos na Bahia, Alagoas e em Brasília nossos corações agitam de luto pela perda irreparável por essa doença. Até quando perderemos nossos entes queridos?”, afirmou Luciana Marques. A Covid o tirou da família, deixa a mãe Zenilda e o irmão Robson em Itabuna, Leonardo Junior deixou um filho de treze anos em Alagoas, a mãe Zenilda e o irmão a Robson, em Itabuna. A sua esposa, que também construiu o novo coronavírus, segue internada na UTI de um hospital em Brasília, onde residiam. (Bené Blog)

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