Eles não choram, pois estão mortos. Mas centenas, de cada um destes, continuam sofrendo e chorando a perda de seus entes queridos. Até quando?
O País chegou à marca de 400 mil mortes pouco mais de um ano após o primeiro óbito pela doença, notificado em março de 2020. Nenhuma outra tragédia aqui registrou esse número. Hoje, o País ainda atravessa a fase mais aguda da crise sanitária, com quantidade de novos casos em patamar muito elevado, hospitais superlotados e até falta de insumos para atender pacientes. Principal esperança contra o coronavírus, a vacinação atingiu
recentemente a casa de 30 milhões de pessoas. É cerca de 15% da população. Ao longo dos últimos 14 meses, a pandemia também forçou mudanças em funerais e a relação com o luto. Para muitas famílias, nem sequer houve direito à despedida. Com 3 mil mortes diárias, é como se dois navios Titanic afundassem ou 15 aviões caíssem, por dia, no Brasil. E o total de óbitos no Brasil (400 mil), é mais que o dobro dos mortes em Hiroshima e Nagasaki, cidades japonesas destruídas por duas bombas atômicas (210 mil mortos), na Segunda Guerra Mundial. O Brasil se aproxima dos EUA no números de óbitos: 574 mil. Com a vacinação em massa, promovida pelo Governo Biden, os americanos viram casos e mortes despencarem. Ao contrário, no Brasil, casos e mortes, continuam em escala crescente. Cientistas e técnicos acreditam que só há uma solução para o Brasil; um lockdown nacional de 20 dias e a ampliação no programa de vacinação.
Um comentário:
ESCALA CRESCENTE, APROXIMANDO DOS EUA, 574MIL PARA 400MIL SEM COMENTÁRIOS.
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