Ao mesmo tempo que o governo federal descarta a adoção de um lockdown nacional e tenta acelerar a aquisição de novas vacinas, o trabalho de governadores e, principalmente, de prefeitos aparece melhor avaliado pela população do que o do executivo federal. Em relação à pandemia, enquanto o governo Bolsonaro tem 23% de avaliações ótimo/bom (mesmo número do novo ministro da saúde, Marcelo Queiroga), os governadores somam 29% e os prefeitos, 33%. Do lado das avaliações negativas, os números também confirmam uma melhor avaliação dos governos locais em comparação com o federal. Com 33% de ruim ou péssimo, os prefeitos se posicionam melhor na avaliação da população do que governadores (38%), e o governo Bolsonaro, cujo trabalho em relação à pandemia foi avaliado como ruim/péssimo por 55% dos entrevistados. Os dados são da mais recente pesquisa Exame/Ideia, projeto que une Exame Invest Pro, braço de análise de investimentos da Exame, e o Ideia, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. O levantamento ouviu 1259 pessoas entre os dias 5 e 7 de abril. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Dentre as regiões do país, Norte e Nordeste são as que melhor avaliam a atuação dos seus prefeitos no enfrentamento da pandemia, com 42% e 36% de ótimo/bom. Já em relação aos governadores, o Centro-Oeste assume a segunda posição (com 34% de avaliações positivas), com o norte se mantendo em primeiro lugar (40% de ótimo/bom), e deixando nordeste em terceiro (32%). Os governadores da região sudeste são os mais mal avaliados, com 42% de ruim/péssimo. A pesquisa também perguntou aos entrevistados sobre as perspectivas deles em relação à pandemia para este mês de abril. 41% acreditam que não será nem melhor, nem pior, enquanto 32% apostam numa piora da situação sanitária do país. Outros 27% acreditam numa melhora - número que chega a 46% na região norte e 38% na região centro-oeste. "O mais interessante desses dados é a polarização política com variável de correlação. Quanto maior o apoio ao presidente Jair Bolsonaro, maior o otimismo", explica Maurício Moura, fundador do IDEIA. "50% dos que aprovam o presidente acham que em abril a pandemia vai melhorar. Do outro lado, são 46% dos que desaprovam a presidência que acreditam na piora. O viés de avaliação é muito evidente nessa resposta." Em termos gerais (considerando não só o enfrentamento à pandemia, mas o governo como um todo), houve poucas oscilações na avaliação da gestão federal em comparação com o último levantamento, feito em março. Nesta nova rodada, 26% avaliam o governo Bolsonaro como ótimo/bom, 22% como regular e 51% como ruim/péssimo. Os números são semelhantes à avaliação do trabalho do novo ministro da saúde, Marcelo Queiroga, em relação à pandemia. 23% consideram o trabalho do novo titular da saúde como ótimo/bom, 30% como regular, 32% como ruim/péssimo e 14% disseram não saber. Ao analisar os dados, Moura identifica apontou que a gestão do atual Ministro da Saúde é altamente correlata com a do presidente em relação à pandemia. "A gestão da pandemia do governo federal segue pior avaliada que a administração como um todo. Todavia, a diferença tem diminuído. Aproximadamente, de cada 10 que aprovam o trabalho geral do Presidente Jair Bolsonaro, 8 avaliam positivamente a gestão da pandemia pela presidência.", explica Moura. "Essa aproximação da avaliação (pandemia/geral) nos aponta que o piso de avaliação presidencial está próximo. Em um cenário muito ruim, o presidente terá aproximadamente 20 pontos percentuais sólidos de aprovação." A aprovação de Bolsonaro também teve poucas oscilações desde o último levantamento. Atualmente, 26% aprovam a maneira como o presidente lida com o seu trabalho; 23% não aprova nem desaprova e 49% desaprovam sua gestão.
5 comentários:
Entre esses que são favoráveis ao lockdown nacional, estão pseudojornalistas, alguns funcionários públicos, puxa saco de políticos, sindicalistas, filhinhos de papai que ficam em casa pedindo comida por aplicativo, alguns artistas e políticos que estão com o salário garantido no final do mês, ao contrário destes estão: pequenos empresários, comerciantes, país de famílias e trabalhadores informais que estão proibidos por prefeitos e governadores ditadores que querem ver o país quebrar e prendem pessoas de bem que querem apenas levar o pão de cada dia para os seus filhos!
Investiga eles! aqui na Bahia só quem aprova o PT é os abutres da imprensa...
Quando é que a imprensa brasileira vai entender que o povo agora não é mais manipulado por ela? Será que não sabem que hoje temos muitas outras fontes de comunicação?
Essas fontes de comunicação são zap, facebook, twitter? Eles pegam essas informações aonde?
PT (Partido Terrorista).
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