Empresário é denunciado por invadir área pública em Ilhéus

“Fui levar meu filho para brincar no pula pula que fica na Praça da Avenida Soares Lopes. Porém, achei estranho quando percebi que haviam colocado cercas em volta de um comércio particular de Açaí e de um parquinho que foram construídos no meio da praça pública. Devido ao meu estranhamento, questionei o rapaz, dono do pula pula de nome Daniel, o por que daquilo e o por que ele estava fora da cerca. Foi quando ele começou a me contar o que estava enfrentando. Fiquei imensamente penalizado com o que ouvia. Como um empresário se apropriou do bem público, inalienável aos olhos dos órgãos fiscalizadores, se colocando como intocável?. Fato é que, além do comerciante ter privatizado uma área que é de uso comum do povo, este mesmo cidadão está se valendo de sua incomum proteção, para ameaçar e prejudicar outras pessoas que precisam utilizar-se da praça para garantir o sustento próprio e familiar. O caso em questão são as constantes ameaças e intimidações que Daniel, o dono do pula pula móvel vem sofrendo por parte do comerciante dono do Açaí, que já mandou seu segurança o ameaçar. Chamou a polícia diversas vezes para tirá-lo da praça, além de ter mandado um policial para dizer que Daniel devia se retirar de lá, pois aquele espaço pertencia ao dono do comércio. Tanto Daniel quanto sua esposa foram vítimas de ofensas, xingamentos e ameaças por parte deste mesmo senhor. Daniel já fez diversos boletins de ocorrência que não deram em nada, porque parece que o empresário é bem protegido. Daniel e sua esposa recorreram várias vezes no setor da prefeitura e nada foi resolvido, apenas ficam procrastinando para beneficiar o empresário intocável. Um verdadeiro absurdo! Daniel está com medo de que algo pior possa acontecer com ele ou com sua família. O orientei à procurar o Ministério Público e fazer a denúncia. Afinal de contas é atribuição do MP este tipo de ação. Acredito que a maior arma do povo seja a imprensa responsável e livre de qualquer suspeita por isso peço ajuda ao site, para que possamos acabar com esta injustiça deslavada”. (Fábio Roberto)