A família de uma jovem acusa a equipe médica do Hospital Geral de Aurelino Leal, cidade izinha a Ubaitaba, de negligência e omissão de socorro. Milena da Cruz dos Santos, de 21 anos, e o bebê que ela estava esperando, morreram na unidade. A mulher estava grávida de 36 semanas. A família de Milena reclamou do atendimento no hospital, para onde a gestante foi levada duas vezes na terça-feira (12), após sentir dores de cabeça e vomitar. "Ela foi atendida pelo médico, que medicou ela com duas injeções, mandou ela para casa. Chegando em casa, ela passou mal e foi levada para o hospital novamente. Chegando no hospital, eles demoraram para dar os primeiros socorros. Quando eles foram examinar ela, no carro mesmo, tinha ido a óbito"', disse a irmã, que não teve a identidade divulgada. A família de Milena abriu um Boletim de Ocorrência sobre o caso.
Segundo o delegado Marcos Larôca, a mãe da gestante foi ouvida na manhã desta sexta-feira (14). Ele informou que a polícia vai enviar um ofício ao hospital para que sejam fornecidas informações detalhadas sobre os procedimentos feitos com a paciente. O delegado afirmou também que vai convocar o médico responsável para prestar esclarecimentos sobre o caso. O secretário de saúde de Aurelino Leal, Silvio Reis, disse que o médico que atendeu Milena fez todos os procedimentos necessários. Ainda de acordo com ele, a mulher esteve no hospital outras vezes e não esperou o período necessário de observação. Silvio Reis afirma que Milena ficou em observação e saiu bem da unidade de saúde, sendo levada para casa em uma ambulância. Quando ela voltou, disse o secretário, o médico foi atendê-la ainda no carro, mas já encontrou Milena e o bebê sem sinais vitais. A equipe de reportagem da TV Santa Cruz entrou em contato com a direção do hospital, mas até a última atualização desta reportagem, não houve retorno.
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